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do Movimento Nossa São Paulo
Os distritos da Zona Sul de São Paulo são os que têm mais crianças na fila de espera para conseguir uma vaga em creche, de acordo com os dados de junho divulgados no Portal da Educação, da Secretaria Municipal de Educação.
Grajaú é o distrito com maior demanda pela educação infantil de zero a três anos, com 4.945 crianças aguardando por uma vaga. Em seguida, vem Jardim Ângela (fila de 3.678), Jardim São Luis (3.622), Capão Redondo (3.456), e Campo Limpo (3.254), somando um déficit de 18.955 vagas. Os mesmos distritos também mantinham a liderança na lista de março, com um déficit total de 15.168 vagas. A diferença de um mês para outro revela um aumento de quase um quarto (24,96%) na demanda por creche nos cinco distritos.
No outro extremo da lista de junho, os distritos com menor número de crianças de zero a 3 anos aguardando vagas na educação infantil é República (com 3), seguido por Jardim Paulista (10), Marsilac (21), Alto de Pinheiros (68) e Vila Leopoldina (77). Ao comparar os distritos com maior e menor demanda por creche, o contraste é gritante: Grajaú tem 1.648,33 vezes mais crianças na fila do que República.
A demanda total por creche na cidade cresceu em mais de um quarto (25,41%), de 67.619, em março, para 84.807, em junho. Mas houve queda em relação a junho do ano passado, quando o número era de 110.091. O número de matrículas aumentou em 3,08% de março para junho, chegando a um total de 119.747.
Pré-escola
Praticamente os mesmos distritos com maior demanda por creches têm também mais crianças na fila por educação infantil de 3 a 6 anos. Nesta faixa, Grajaú repete a liderança, com déficit de 3.437 vagas em junho. Somente Campo Limpo não está entre as cinco primeiras, e é substituída por Brasilândia.
Na outra ponta da lista de junho, os distritos com menos crianças aguardando vaga na pré-escola são Alto de Pinheiros, Jaguará, Barra Funda, Brás, Jardim Paulista e Vila Mariana.
Em toda a cidade houve uma pequena redução na demanda por pré-escola, de 34.100, em março, para 33.265, em junho, equivalente a 2,44%. O número total de matrículas nessa faixa etária aumentou em 0,68%, de 308.045, em março, para 310.167, em junho.
Veja as informações sobre demanda escolar na rede municipal de São Paulo
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