do site Vi o Mundo
Exército golpista impediu a aterrizagem no aeroporto de Tegucigalpa do avião em que viajavam o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, e o presidente da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Miguel D"Escoto.
O presidente Zelaya denunciouà Telesur - por telefone- que foi ameaçado pelo operador do aeroporto, que disse que iam interceptar o avião com a Força Aérea de Honduras.
Mais cedo, o piloto do avião havia dito que não poderiam aterrizar na pista do aeroporto porque vários veículos tinham sido colocados para impedir a sua chegada. (Com informações da Agência Bolivariana de Notícias)
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Honduras resiste: mídia censurada logo após o assassinato dos manifestantes
Apesar do ataque de militares golpistas à manifestação de apoio a Zelaya, tenha deixado três mortos e dezenas de feridos, o governo de Roberto Micheletti silenciou os meios de comunicação, colocando no ar um pronunciamento em cadeia nacional. Micheletti depois uma suposta entrada em território hondurenho de tropas nicaraguenses, informação já desmentida pelo presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.
Minutos antes da cadeia de rádio e televisão, os meios de comunicação que apóiam o golpe não transmitiam a situação vivida pelos manifestantes hondurenhos no aeroporto de Toncontin, que responsabilizaram as forças armadas e o cardeal Oscar Andrés Rodríguez pelo banho de sangue.
Enquanto isso, a emissora alternativa Radio Globo informou que a cadeia começou justamente no momento em que seus repórteres entrevistavam os manifestantes e as ambulâncias transportavam os feridos para os hospitais.
Por sua vez, a correspondente da Telesur, Madelein García, informou que um dos mortos é um menino de 16 anos, que recebeu um tiro na cabeça.
Esses acontecimentos ocorreram nos minutos que antecediam a chegada ao país do presidente Manuel Zelaya acompanhado do presidente da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, Miguel D"Escoto, para retomar o seu posto do foi deposto pelos golpistas. ( Informações da Agência Bolivariana de Notícias)
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As forças militares estacionadas no aeroporto de Toncontín, en Tegucigalpa, atacaram violentamente uma manifestação pacífica de apoio ao presidente legítimo de Honduras, Manuel Zelaya, deixando saldo de três mortos (com tiros na cabeça) e dezenas de feridos.
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Repressão brutal contra hondurenhos à espera do presidente legítimo, Manuel Zelaya, no aeroporto de Toncontin, em Tegucigalpa.
Pelo menos três pessoas foram mortas com tiros na cabeça, informou há pouco a Rede Bolivariana de Notícias. Isso aconteceu logo que aumentou a repressão. Com bombas de gás lacrimogêneo e disparos com armas de fogo, as forças repressoras que apóiam o golpista Roberto Michelletial repelem os manifestantes que se mantêm nas imediações do aeroporto. Milhares de hondurenhos encontram-se na área.
Retorno a Honduras
A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu Honduras do exercício de seu direito de participação na instituição, baseada no Artigo 21 da Carta Democrática Interamericana. O dispositivo pune os membros que desrespeitam a ordem democrática, após todas as tentativas de diálogo com a organização A decisão foi publicada neste domingo (5) no site da OEA.
Esta tarde, duas comissões decolaram de Washington para Honduras, após uma sessão extraordinária da Organização de Estados Americano (OEA): uma, formada por Manuel Zelaya e o presidente da Assembleia das Nações Unidas (ONU, Miguel D`Escoto) e outra, integrada pelo secretario-geral da OEA, José Miguel Insulza, e os presidentes Cristina Fernández Kirchner (Argentina), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai).
"Estamos agindo de acordo com o Tratado de Direito Internacional e com as ações a tomar para a restituição da democracia em Honduras, agregou Manuel Zelaya.
No entanto, nenhum avião no qual o presidente José Manuel Zelaya Rosales esteja viajando terá permissão para aterrissar em Honduras, informa a agência de notícias argentina Telam. O aviso foi dado por Roberto Micheletti, que ocupa a Presidência do país desde domingo passado (28), quando um golpe de Estado tirou Zelaya do poder.
Ainda segundo a Telam, as operações no aeroporto foram canceladas por três dias. As mesmas fontes disseram que o governo de Micheletti negou ainda o pedido de voo e aterrissagem em Tegucigalpa, capital de Honduras, do avião da presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Ela pretendia viajar àquele país para apoiar a recondução de Zelaya à Presidência. (com informações da Agência Bolivariana de Notícias)
Fonte: Vi o Mundo
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