por Paulo Henrique Amorim
Para confirmar as suspeitas do juiz Mazloum, Paulo Henrique Amorim, obedientemente, confessa que cometeu o crime hediondo de ligar para o ínclito delegado Protógenes Queiroz.
Protógenes lembra que estamos a dois dias de se celebrar um ano da Operação Satiagraha, que prendeu Daniel Dantas duas vezes.
Essa denúncia de hoje, segundo Protógenes, fecha o cerco a uma quadrilha que assaltou o Estado.
No Brasil de hoje, diz Protógenes, não há mais espaço para corruptos nem corruptores.
Protógenes se considera realizado profissionalmente porque a denúncia do procurador Rodrigo De Grandis é a confirmação da qualidade do trabalho que ele fez durante quatro anos.
Protógenes está especialmente feliz com a decisão de De Grandis de confirmar o pedido que Protógenes fez, um ano atrás, para que se instaurasse uma investigação específica do processo de fusão das teles Brasil Telecom e Oi, a BrOi.
Segundo Protógenes, essa fusão é uma fraude desde o início.
Houve, segundo Protógenes, pagamento de valores sem a correspondente entrada na contabilidade, o que indica a utilização de caixa dois e/ou lavagem de dinheiro sujo.
Protógenes explica que na investigação que levou à Operação Satiagraha, ele apreendeu documentos, ouviu conversas telefônicas, leu e-mails que consubstanciam a fraude.
O entusiasmo de Protógenes se deve à diligência e à dedicação ao serviço público do procurador De Grandis, que fez o que a Polícia Federal deveria ter feito um ano atrás: abrir imediatamente uma investigação específica para estudar a patranha da BrOi.
Ou seja, segundo Protógenes, se o Ministério Público não investiga a BrOi, a Polícia Federal não investigaria.
Ou seja – essa é uma opinião de Paulo Henrique Amorim e não de Protógenes Queiroz -, a Polícia Federal do ministro da Justiça Tarso Genro e de um delegado acusado de ser torturador não queriam entrar no Palácio do Planalto.
Agora, com as lentes de observação de um servidor público da qualidade de Rodrigo De Grandis, a Polícia Federal vai ter que enfiar o dedo no câncer.
Fonte: Conversa Afiada::
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