segunda-feira, 6 de julho de 2009

Se o MP não pede, a Polícia Federal não ia investigar a BrOi

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Protógenes queria ir para cima da BrOi, mas a PF, não

Protógenes queria ir para cima da BrOi, mas a PF, não


por Paulo Henrique Amorim

Para confirmar as suspeitas do juiz Mazloum, Paulo Henrique Amorim, obedientemente, confessa que cometeu o crime hediondo de ligar para o ínclito delegado Protógenes Queiroz.

Protógenes lembra que estamos a dois dias de se celebrar um ano da Operação Satiagraha, que prendeu Daniel Dantas duas vezes.

Essa denúncia de hoje, segundo Protógenes, fecha o cerco a uma quadrilha que assaltou o Estado.

No Brasil de hoje, diz Protógenes, não há mais espaço para corruptos nem corruptores.

Protógenes se considera realizado profissionalmente porque a denúncia do procurador Rodrigo De Grandis é a confirmação da qualidade do trabalho que ele fez durante quatro anos.

Protógenes está especialmente feliz com a decisão de De Grandis de confirmar o pedido que Protógenes fez, um ano atrás, para que se instaurasse uma investigação específica do processo de fusão das teles Brasil Telecom e Oi, a BrOi.

Segundo Protógenes, essa fusão é uma fraude desde o início.

Houve, segundo Protógenes, pagamento de valores sem a correspondente entrada na contabilidade, o que indica a utilização de caixa dois e/ou lavagem de dinheiro sujo.

Protógenes explica que na investigação que levou à Operação Satiagraha, ele apreendeu documentos, ouviu conversas telefônicas, leu e-mails que consubstanciam a fraude.

O entusiasmo de Protógenes se deve à diligência e à dedicação ao serviço público do procurador De Grandis, que fez o que a Polícia Federal deveria ter feito um ano atrás: abrir imediatamente uma investigação específica para estudar a patranha da BrOi.

Ou seja, segundo Protógenes, se o Ministério Público não investiga a BrOi, a Polícia Federal não investigaria.

Ou seja – essa é uma opinião de Paulo Henrique Amorim e não de Protógenes Queiroz -, a Polícia Federal do ministro da Justiça Tarso Genro e de um delegado acusado de ser torturador não queriam entrar no Palácio do Planalto.

Agora, com as lentes de observação de um servidor público da qualidade de Rodrigo De Grandis, a Polícia Federal vai ter que enfiar o dedo no câncer.

Fonte: Conversa Afiada

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