São 11h30min e a ministra Dilma Rousseff está dando um banho na Comissão de Infra-Estrutura do Senado.
Também, pudera. A primeira providência da oposição foi destacar sua condição de vítima da ditadura militar e lhe dar palanque para um contundente discurso sobre seu papel na resistência à época.
Dilma lembrou que tinha 19 anos (19 anos!) quando foi presa, torturada e acabou passando dois anos na cadeia. Falou do quanto dura e do quanto dói a tortura. Mostrou que mentir, nesse caso, era um ato de bravura. "Eu não tinha nenhum compromisso em dizer a verdade para a ditadura."
E aproveitou para uma estocada tão sutil quanto profunda contra o senador José Agripino Maia, do DEM, que tinha tentado colocar a ministra contra a parede, acusando-a de falar mentiras e de defender mentiras. Depois de falar da ditadura, da tortura, dos desaparecimentos e das mortes, foi no fígado: "E nós estávamos em campos opostos". Ou seja, ela na resistência a tudo isso. Ele, oriundo da Arena e do PDS, a favor.
Comentário
Está na hora da oposição se dar conta de que Agripino + Virgílio = tiro no pé.
Fonte: Blog do Luis Nassif
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