quinta-feira, 15 de maio de 2008

Últimas de Israel

O delinqüente continua em Israel - por Georges Bourdoukan


Bush continua em Israel. Até o momento quatro palestinos foram sacrificados em sua homenagem. Muito outros deverão se-lo. É o que melhor sabem fazer os governantes de Israel.

Bush gosta de sangue.Tanto faz que sejam iraquianos, palestinos ou mesmo estadunidenses.

Os governantes de Israel sabem disso e não se farão de rogados. É verdade que eles enfrentam alguns problemas internos. Um presidente que renunciou para não ser denunciado por estupro, um primeiro ministro que responde a processo por corrupção e outro ex-primeiro ministro, o carniceiro de Sabra e Chatila - comatoso e abandonado em algum corredor de hospital.

Assim não há governante que consiga governar. Mas isso não tem a menor importância, já que qualquer problema interno israelense será ignorado desde que se massacre palestinos.

E se massacrar palestinos não for suficiente, invade-se o Líbano.


É verdade que invadir o Líbano atualmente poderá resultar em desastre israelense. Basta recordar o que aconteceu no verão de 2006. Os soldados de Israel fugiram com o rabo entre as pernas, graças à resistência libanesa.

Não é por outra razão que o delinqüente já intimou o primeiro ministro libanês a comparecer ao Cairo para dar explicações. Afinal o combinado era Israel invadir e ocupar o Líbano e partir em seguida pra cima da Síria.

No Cairo, Bush deverá se encontrar com o sátrapa Housni Moubarak, que sonha em permanecer no poder mais que Ramsés II.

Com eleições democráticas, naturalmente, como manda o figurino. A população egípcia será convidada a referendar o seu nome através do SIM e NÃO. O SIM significa que ele deve permanecer no cargo. O NÃO significa que ele não deve abandonar o cargo. É assim que a democracia funciona ali, para gáudio do criminoso de guerra Bush.

Voltarei ao assunto.

A celebração

Bush chega a Israel para celebrar o 60 anos
Do país.
São 60 anos de humilhação,
massacres e racismo.

Este é um caso raro na História.
Os criminosos celebrando seus crimes.

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Escolha um lado

O Líbano encontra-se hoje dividido entre dois grupos principais: de um lado, os que defendem um projeto colonialista conduzido pelos Estados Unidos e seu posto militar na região, o Estado de Israel,cujo porta-voz, de acordo com a esquerda, é o próprio governo libanês, ou mais especificamente, o primeiro ministro Fuad Siniora.

A esquerda acusa ainda o deputado Saad Hariri e o dirigente druso Walid Jumblat.

De outro, estaria o grupo que defende a soberania do país composto por diversas correntes, entre as quais o Hezbollah, os maronitas do general Michel Aoun e o Partido Comunista Libanês.

Fonte: Blog do Bourdoukan

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