O delinqüente continua em Israel - por Georges Bourdoukan
Bush gosta de sangue.Tanto faz que sejam iraquianos, palestinos ou mesmo estadunidenses.
Os governantes de Israel sabem disso e não se farão de rogados. É verdade que eles enfrentam alguns problemas internos. Um presidente que renunciou para não ser denunciado por estupro, um primeiro ministro que responde a processo por corrupção e outro ex-primeiro ministro, o carniceiro de Sabra e Chatila - comatoso e abandonado em algum corredor de hospital.
Assim não há governante que consiga governar. Mas isso não tem a menor importância, já que qualquer problema interno israelense será ignorado desde que se massacre palestinos.
E se massacrar palestinos não for suficiente, invade-se o Líbano.
Não é por outra razão que o delinqüente já intimou o primeiro ministro libanês a comparecer ao Cairo para dar explicações. Afinal o combinado era Israel invadir e ocupar o Líbano e partir em seguida pra cima da Síria.
No Cairo, Bush deverá se encontrar com o sátrapa Housni Moubarak, que sonha em permanecer no poder mais que Ramsés II.
Com eleições democráticas, naturalmente, como manda o figurino. A população egípcia será convidada a referendar o seu nome através do SIM e NÃO. O SIM significa que ele deve permanecer no cargo. O NÃO significa que ele não deve abandonar o cargo. É assim que a democracia funciona ali, para gáudio do criminoso de guerra Bush.
Voltarei ao assunto.
Bush chega a Israel para celebrar o 60 anos
Do país. São 60 anos de humilhação,
massacres e racismo.
Este é um caso raro na História.
Os criminosos celebrando seus crimes.
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Escolha um lado
O Líbano encontra-se hoje dividido entre dois grupos principais: de um lado, os que defendem um projeto colonialista conduzido pelos Estados Unidos e seu posto militar na região, o Estado de Israel,cujo porta-voz, de acordo com a esquerda, é o próprio governo libanês, ou mais especificamente, o primeiro ministro Fuad Siniora.
A esquerda acusa ainda o deputado Saad Hariri e o dirigente druso Walid Jumblat.
De outro, estaria o grupo que defende a soberania do país composto por diversas correntes, entre as quais o Hezbollah, os maronitas do general Michel Aoun e o Partido Comunista Libanês.
Fonte: Blog do Bourdoukan
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