Qual terá sido a operação da Alstom com Dantas ? |
ALSTOM: ROUBALHEIRA É DOS TUCANOS
Falta alguém na Alstom
por Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 1120
. A Polícia da França e da Suíça investiga um amplo esquema de distribuição de propinas da empresa francesa de equipamentos pesados Alstom.
. Clique aqui para ler o que o Conversa Afiada disse sobre isso.
. A Alstom, cuidado: ela compete com a Bombardier – e, portanto, com a Embraer – e produz trem bala.
. Quer dizer, daqui a pouco ela desembarca na plataforma do trem bala brasileiro e teremos propinas de novo ...
. A Alstom caiu na malha de juízes suíços que investigavam a lavagem de dinheiro por mafiosos latino-americanos.
. E foi assim, de baixo para cima, que se chegou aos governos tucanos de São Paulo e do Brasil.
. A melhor cobertura do PiG é do repórter – excelente – da Folha (da - Tarde *) Mario Cesar Carvalho.
. Clique aqui para ler “Alstom pagou políticos via offshore, diz PF”.
. Mario Cesar mostra que, no Metrô de São Paulo – aquele da cratera – houve outra cratera: US$ 6,8 milhões.
. Esse é valor da propina de uma obra de US$ 45 milhões.
. (Por falar em cratera, clique aqui para ler as 29 perguntas que o Conversa Afiada envia desde março de 2007 ao presidente eleito José Serquércia sobre a cratera – e que ele não responde)
. Mario Cesar também mostra que tudo se passou nas gestões de Mário Covas e Geraldo Alckmin como governadores de São Paulo.
. Outra parte significativa da investigação dos magistrados suíços é sobre a gorda distribuição de propinas em obras de hidrelétricas durante o iluminado governo do Farol de Alexandria.
. Nas usinas de Itá, Itaipu e na Eletronorte.
. Aí, é coisa mais gorda, porque as obras são de, por exemplo, US$ 1,4 bilhão, só para falar de Itá, na área da Eletrosul...
. Quer dizer: propina do tipo “triplo A”, AAA – bem no estilo dos tucanos.
. Coisa gorda e discreta ...
. Por falar nisso, um amigo leitor do Conversa Afiada chamou a atenção para outra operação importante da Alstom no Brasil: com o metrô do Rio, na administração do Banco Opportunity.
. O amigo nos enviou o trecho de uma publicação que mostra a historia das obras do metrô do Rio e vejam que a Alstom está lá, ao lado de Daniel Dantas.
. Não é a Alcatael, não.
. É a Alstom.
. Sobre as ligações da Alcatel com a Brasil Telecom nos bons tempos do Daniel Dantas, clique aqui para ler.
. Sobre o fato inexplicável de a mesma Brasil Telecom, já sob a direção de Ricardo K, apesar de tudo, ter assinado, em 2008, nas vésperas da consumação da “BrOi”, um contrato milionário com a Alcatel, clique aqui)
. Mas vamos voltar à Alstom, tema, agora, da investigação do PiG.
. Sobre a ligação do metro do Rio com a Alstom, provavelmente o PiG silenciará.
. Porque com o PiG não fala mal de Daniel Dantas.
. Aliás, o PiG não fala de Daniel Dantas.
. Ponto. Nem bem nem mal.
. Clique aqui para ler o excelente editorial de Rubens Glasberg sobre o “silêncio ensurdecedor” a respeito de Daniel Dantas.
. Ainda mais que a irmã de Dantas financiou uma empresa da filha de José Serquércia.
. Veja o que se sabe dos serviços que a Alstom prestou a Daniel Dantas, no metrô do Rio:
No dia 19 de dezembro, o Consórcio Opportrans (Cometrans-Buenos Aires e Sorocaba
Empreendimentos SA do Banco Opportunity) vence a concorrência de concessão das atividades de
operação e manutenção do sistema. O Contrato é assinado no dia 27 de janeiro de 1998, com prazo de
concessão de 20 anos, renováveis por mais 20 anos, contados a partir do dia 5 de abril de 1998, início
da concessão.
No dia 22 de dezembro, inauguração de viaduto rodoviário, com 360 metros de extensão, sobre a linha
2, entre as estações de Thomaz Coelho e Engenho da Rainha.
Realização de anteprojeto para construçã do trem de levitação magnética – HSST - entre o Centro e a
Barra da Tijuca, com inesvtimento total previsto de 1 bilhão de reais. O projeto prevê a construção de
sete estações (Terminal Alvorada, Jardim Oceânico, Fashion Mall, Praça Santos Dumont, Metrô
Botafogo, Aeroporto Santos Dumont e Metrô Carioca) com tempo de viagem 22 minutos entre a Barra
e o Centro. Cada trem, com oito composições,, tem capacidade para até 800 passageiros.
No dia 23 de dezembro a empresa japonesa K. Inada Consultoria e Empreendimentos pede autorização
à Feema para construção da linha de trem de levitação magnética (HSST - High Speed Surface
Transport) entre o Centro e a Barra da Tijuca.
Em dezembro, da frota patrimonial de 30 carros articulados do metrô, apenas 12 eram usados na
operação da linha 2, formando 6 composições de dois carros cada uma.
A linha 940 (Ramos-Madureira), da empresa Caprichosa, passa a fazer integração tarifária com o metrô na estação Vicente de Carvalho.
Foram iniciados em 1997 o o Projeto Básico de expansão do Metrô à Barra da Tijuca, a partir da
Tijuca, até o Jardim Oceânico e o Estudo de Viabilidade Técnico-Econômico do trecho Arcoverde-
Siqueira Campos. O Estudo Preliminar de Expansão do Metrô para a Barra da Tijuca, a partir da
Tijuca, começou em 1995, objetivando aliar a busca de um traçado de menor custo, através do
prolongamento do tramo norte da Linha 1 até o Jóquei, na futura linha 4, que faria o trajeto até o
Jardim Oceânico. A estação Jóquei seria de transferência, em dois níveis, permitindo futuramente o
fechamento da linha 1 e a expansão da Linha 4 até o Centro. Cerca de 80% do trecho de 14,8 km
Tijuca-Jardim Oceânico seria implantado na rocha, minimizando o custo de implantação. Estava
previsto para fevereiro de 1998 a conclusão do Projeto Básico, que estava sendo elaborado pela
empresa Engevix Engenharia S/C Ltda.,vencendora da licitação de 28/07/97.
Foi concluída a licitação referente a exploração comercial do estacionamento, com sistema
automatizado, do rabicho da Tijuca, tendo como vencedora a empresa Estapar Estacionamentos S/C
Ltda., com prazo de exploração de 5 anos.
A Companhia do Metropolitano firma com a empresa Alsthom Brasil Ltda. o contrato 1035/97, para
fornecimento do sistema de comando centralizado, controle de tráfego e cronometria nos trechos Saens
Peña-Arcoverde e Estácio-Pavuna, e também para o sistema de sinalização do trecho Maria da Graça-
Pavuna, e para o sistema de pilotagem automática do trecho Estácio-Pavuna.
Concessão.
(*) Instigado pelo Azenha – clique aqui para ir ao Viomundo – acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda – jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989”, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.
Fonte: Conversa Afiada
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