Já a secretária de Estado Condoleezza Rice, descreve McClellan em suas memórias, era bastante preocupada em sempre "manter as mãos limpas". O próprio Bush, segundo o Washington Post, é descrito como um fantoche que se "precipitou" em uma guerra inútil no Iraque, porém inteligente o suficiente para o cargo.
McClellan, de 40 anos, considera que o povo americano já concluiu "que a decisão de invadir o Iraque foi uma grande falha estratégica". "Ninguém pode saber com certeza como essa guerra será julgada dentro de algumas décadas, quando poderemos compreender verdadeiramente seu impacto. O que digo é que a guerra deve ser travada somente quando ela é necessária, e a do Iraque não era," ressalta o autor.
Ele aponta as baterias também contra o antigo conselheiro de Bush Karl Rove e o chefe da equipe do vice-presidente Cheney, Lewis "Scooter Libby," denunciando os dois por terem ludibriado a assessoria de imprensa do governo, por terem tentado esconder do país os papéis que desempenharam no escândalo da divulgação da verdadeira identidade da ex-agente da CIA, Valerie Plame.
McClellan, nascido no Texas de uma família muito politizada, começou a trabalhar para Bush quando o atual presidente era governador desse estado. Também foi porta-voz da campanha presidencial de Bush em 2000, e secretário adjunto de imprensa da Casa Branca entre janeiro de 2001 e julho de 2003, quando se tornou o principal porta-voz da Presidência.
Renunciou — ou foi destituído — em abril de 2006 e deixou suas funções um mês depois, quando surgiu o escândalo Valerie Plame, esposa de um crítico da guerra do Iraque, o diplomata Joseph Wilson.
Fonte: Vermelho
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