O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail:
Caro Paulo Henrique,
Olhe esta matéria, postada no portal do PT.
De seu admirador, um abraço,
Paulo
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Datafolha altera universo de pesquisa e avaliação do governo permanece alta
20/03/09
Mesmo com os efeitos da crise atingindo o Brasil, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua mantendo altos índices de aprovação. Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (20), mostra que 65% consideram o governo ótimo ou bom, contra apenas 8% que o vêem como ruim ou péssimo. Para 27%, o governo é regular.
A pesquisa traz um diferencial importante em relação às avaliações anteriores do mesmo Datafolha: nesta rodada, foram entrevistadas
11.204 pessoas, três vezes mais do que a média do instituto nos três levantamentos realizados em 2008. Também chama a atenção o peso dado agora à Região Sul, que responde por 27% dos entrevistados. Nas edições anteriores (março, setembro e novembro de 2008), eles eram, respectivamente, 9%, 15% e 11%.
Além disso, o peso do Nordeste desta vez ficou igual ao do Sul: 28%.
Nas três edições de 2008, tinha mais ou menos ou o dobro: 18%, 28% e 20%.
Com o universo bastante ampliado e a proporcionalidade regional alterada, os números registraram pequena modificação em relação à pesquisa de novembro de 2008, quando foram ouvidas 3.486 pessoas.
Assim, diminuiu o percentual de ótimo e bom (70% para 65%), aumentou o de regular (23% para 27%) e ficou praticamente estável o de ruim e péssimo (de 7% para 8%), considerando-se a margem de erro de dois pontos percentuais.
A nota média atribuída ao desempenho do presidente Lula quase não sofreu variação. Era de 7,6 em novembro e está em 7,4 agora.
Isso faz parte da estratégia para eleger Zé Pedágio.Mais Sul Maravilha e menos Nordeste. Ele lidera fácil todas as pesquisas. Diz ao PSDB que ele é melhor candidato que Aécio e o partido o escolhe. Na hora da votação, como o eleitorado não tem a distribuição do Datafolha, ele vai perder a eleição no primeiro turno e se tornará – oficialmente - editorialista da Folha (*) Paulo Henrique Amorim |
(*) Já estava na hora de a Folha tirar os cães de guarda do armário e confessar que foi “Cão de Guarda” do regime militar. Instigado pelo Azenha – clique aqui para ir ao Viomundo – acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda – jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989”, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.
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