sábado, 12 de abril de 2008

SE AS PRÉVIAS DA PENSILVÂNIA E CAROLINA DO NORTE FOSSEM HOJE, OBAMA AMPLIARIA VANTAGEM SOBRE HILLARY

Por Luiz Carlos Azenha

Atualizado e Publicado em 09 de abril de 2008 às 15:05

SÃO PAULO - Esqueçam os superdelegados do Partido Democrata. Eles vão decidir de acordo com o resultado das prévias. E se as prévias da Pensilvânia e da Carolina do Norte fossem realizadas hoje o senador Barack Obama ampliaria sua vantagem sobre a senadora Hillary Clinton de 137 para 161 delegados. Obama ficaria a 253 delegados de conquistar matematicamente a indicação do Partido Democrata para se tornar o primeiro candidato negro à Casa Branca.

Os cálculos levam em conta as pesquisas feitas pela empresa Rassmussen. Elas indicam uma ampliação da margem de vitória de Obama na Carolina do Norte e uma redução da margem de vitória da senadora Hillary na Pensilvânia. Há 11% e 9% de indecisos nos dois estados, respectivamente.

As pesquisas mostram que a taxa nacional de rejeição a Obama é de 45% e a de Hillary Clinton está em 52%. E que 65% dos americanos querem a retirada das tropas do Iraque dentro de um ano, enquanto 26% querem imediatamente.

A guerra, especialmente se não existe uma perspectiva clara de vitória, é um tema que favorece Obama tanto no confronto com Clinton quanto numa eventual disputa com John McCain. As notícias que chegam do Iraque aos americanos são as seguintes: está melhor do que estava, mas não há clareza quanto ao futuro.

O Rassmussen faz o que se chama de tracking poll, ou seja, uma pesquisa continuada. Hoje, pela primeira vez nos últimos 30 dias, Barack Obama aparece em vantagem num eventual confronto com John McCain, embora a diferença seja estatisticamente desprezível: 46 a 45%. McCain tem a mais baixa taxa de rejeição dos três, de 44%. Mas o futuro da candidatura dele está intimamente ligado a avanços significativos no Iraque e à estabilização da economia.

Fonte: Vi o Mundo


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