E se um deles for o próximo Presidente ? |
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Máximas e Mínimas 1071
. O respeitado jornalista Samuel Possebon revela que os fundos de pensão se ajoelharam diante de Daniel Dantas e para fundar a BrOi darão um prêmio, alguma coisa como US$ 250 milhões, por ações que Dantas adquiriu possivelmente de forma criminosa.
. Enquanto controlava a Brasil Telecom, Dantas usou informações que só ele tinha para aumentar o volume de ações que ele próprio detém da Brasil Telecom.
. É como se o técnico do Botafogo escalasse um jogador que só ele sabia que estava contundido para receber uma grana do Fluminense.
. O Ministério Público, a CVM e a Polícia Federal deveriam ir atrás do crime.
. Mas, não vão.
. Convocados pela Miriam Leitão, a CVM e o Ministério Público estão atrás do mega-especulador Haroldo Nahas Lima (clique aqui para ler “PiG tapa o poço da Petrobras” - ).
. O Conversa Afiada continua a se perguntar quem vai apor sua assinatura nessas falcatruas.
. Hoje, através do BNDES, o Governo Lula aparentemente abençoou a BrOi.
. Mas, como o próprio Presidente Lula já afirmou repetidas vezes, o mandato dele se encerra em 31 de dezembro de 2010.
. E, se o futuro Presidente tiver por Daniel Dantas o mesmo apreço que têm Itamar Franco e Roberto Requião ?
. Isso pode dar cadeia.
Leia na íntegra a matéria de Samuel Possebon, da Teletime News:
Acordo com Dantas passa por ações garimpadas e indenização
Terça-feira, 15 de Abril de 2008, 19h15
O acordo entre fundos de pensão e Opportunity pode trazer algumas surpresas para quem acompanha a longa disputa em torno das empresas de telefonia. A primeira é que o grupo de Daniel Dantas será recompensado na transação, e deve receber cerca de R$ 180 milhões por danos decorrentes das brigas societárias. A Brasil Telecom, que hoje processa o Opportunity em ações que somam pouco menos de R$ 400 milhões, também deve receber da Oi uma compensação de cerca de R$ 220 milhões para que abra mão dos processos contra Dantas, facilitando assim o caminho para a fusão. Vale lembrar que a Oi, após a fusão, será controlada pelo BNDES, pela La Fonte, Andrade Gutierrez e pelos próprios fundos.
Para os fundos de pensão, a compensação alegada será a fusão em si e o fim de uma briga judicial que já dura oito anos contra o Opportunity (e que poderia levar mais sete na Justiça brasileira, segundo as estimativas dos próprios fundos). Ressaltando-se, contudo, que os fundos não têm garantias concretas de que a fusão entre Oi e Brasil Telecom sairá, mas mesmo assim o acordo com Dantas será celebrado.
Garimpagem
Agora, o ponto mais curioso do acordo entre Opportunity e fundos de pensão é que Dantas exigiu, e aparentemente vai conseguir, o direito de vender todas as suas ações na Brasil Telecom com prêmio de controle. Isso significa incluir até as ações que não fazem parte, originalmente, do bloco de controle, e que foram adquiridas no mercado ao longo dos anos. É um volume de ações cujos percentuais não aparecem na composição societária pública da Brasil Telecom. Em 2005, Dantas conseguiu da Telecom Italia o compromisso de pagar a ele US$ 250 milhões pelas ações que adquiriu diretamente em mercado aberto, e estimava-se que fossem cerca de 10% das ONs da BrT pulverizadas em bolsa. O acordo com a Telecom Italia acabou não dando certo.
Vale lembrar que boa parte destas ações foi garimpada pelo Opportunity no mercado não-organizado, com possibilidade de uso, inclusive, dos cadastros da Brasil Telecom sobre os acionistas a que ele, como gestor, tinha acesso. Samuel Possebon
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