por Paulo Henrique Amorim
. FHC, o Farol de Alexandria, aquele que iluminava a Antiguidade, fez o seguinte para privatizar a Petrobras:
. Aparelhou o Conselho de Administração da Petrobras e substituiu seis conselheiros por prepostos da iniciativa privada e de empresas internacionais de petróleo.
. O objetivo era cortar na carne da empresa, demitir, reduzir investimentos e demonstrar que a Petrobras não tinha competência para administrar o monopólio da União.
. Um presidente, do período FHC, Francisco Gros, disse logo após a posse que a Petrobras passaria de empresa estatal a empresa privada de capital internacional.
. Dividiu a Petrobras em 40 subsidiárias, para privatizá-las, uma a uma.
. A privatização começaria com a Refinaria Alberto Pasqualini (*) no Rio Grande do Sul.
. Vendeu 36% das ações da Petrobras na Bolsa de Nova York por menos de 10% de seu valor real.
. Aprovou a Lei 9478/97 que contraria a Constituição e concede o petróleo – que deve ser da União – a quem o produz.
. Mudou o nome da Petrobras para Petrobrax, para vendê-la melhor nos países de língua inglesa.
Em tempo: os dados deste post foram extraídos de uma entrevista de Fernando Siqueira, presidente da Associação dos Engenheiro da Petrobras, ao Correio da Cidadania, de 20/jan/2009.
(*) Por falar neste grande líder trabalhista gaúcho, Alberto Pasqualini, vale lembrar, como fez o Azenha, a Carta Testamento de Vargas, quando diz: “A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculizada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.”
Fonte: Conversa Afiada::
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