. A Ministra Dilma Rousseff ontem no jornal nacional (com caixa baixa) a dizer que usa uma “peruquinha básica” e, quando puder, vai tirar a peruca, porque “é muito chato” …
. Hoje, na primeira página da Folha (**), Dilma com um sorriso muito mais saudável do que o do Zé Pedágio;
. A notícia (inútil e imprecisa, mas que o PiG leva a sério) de que a Ministra começou a subir nas pesquisas dos tucanos …
. E se nós conhecemos a alma trevosa de Zé Pedágio, o presidente eleito, o Conversa Afiada fará uma previsão: o PiG(*) e o jornal nacional não vão cobrir mais a morte da Dilma.
. Porque a Dilma venceu o câncer e o PiG (*).
. E ainda vai processar a Folha (**): clique aqui para ler o que se deduz da entrevista que deu à Carta Capital
. A vitória sobre o câncer, o recato (que o PiG(*) não respeitou) e a altivez diante da doença – que ela já superou - a aproximaram do eleitor.
. Aproximaram Dilma da eleitora, que já ia pensar duas vezes antes de votar naquelas gengivas intermináveis de Zé Pedágio.
. A vitória sobre o câncer e o PiG (*) teve um efeito mais fulminante do que o lançamento da candidatura pelo Senador Agripino Maia, num debate no Senado sobre se se deve mentir sob tortura.
. Ela disse que sim, porque não respeitava aqueles a que o Senador serviu com devoção.
. Isso estava restrito ao ambiente político.
. A vitória sobre o câncer e o PiG (*) trouxe a Dilma para dentro de casa, para cada família que teve ou teme enfrentar um câncer.
. Se bem conhecemos o Zé Pedágio, não é isso, caro navegante ? Ele passou a noite a telefonar para o Ali Kamel e os filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) para implorar: chega de noticiar a morte da Dilma !
. Bye-bye Serra 2010 !
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
(**) Já estava na hora de a Folha tirar os cães de guarda do armário e confessar que foi “Cão de Guarda” do regime militar. Instigado pelo Azenha – clique aqui para ir ao Viomundo – acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda – jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989”, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.
Fonte: Conversa Afiada::
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