Jobim: só não manda mais do
que Mendes, em quem ele manda
por Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 1407
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
“O sol é o melhor desinfetante.”
(Autor anônimo)
. Nelson Jobim manda em Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, José Serra – com quem dividiu apartamento em Brasília, Gilmar Mendes, Carlos Alberto Direito e Ellen Gracie.
. Na reunião de coordenação política do Governo, Jobim ofereceu a informação de que a Abin comprou ilegalmente uma mala que faz e identifica grampo.
. (Como é que o Ministro da Defesa sabe disso ? Quem contou para ele ?)
. E, segundo a Folha (da Tarde *), foi a informação decisiva para o presidente que tem medo degolar o ínclito Delegado Dr. Paulo Lacerda (clique aqui para ler).
. E o que o Jobim quer ?
. Que uma agência de inteligência não faça e não identifique grampos ?
. Uma coisa é ter uma máquina que grampeia.
. Outra coisa é mandar grampear o Supremo Presidente do Supremo.
. O Jobim tá no Golpe: no Golpe do “Estado de Direita”.
. O Jobim estava na reunião em que o Presidente Lula, pela primeira vez, pediu desculpas ao Supremo Presidente Gilmar Mendes, ao lado de seu ministro – e provavelmente seu último Ministro da Justiça – Abelardo Jurema.
. Jobim também estava no restaurante Antiquarius, no Rio, com o Carlinhos, o Carlinhos Rodenburg, aquele amigão do Daniel Dantas.
. Devem ter comido “Bacalhau à Lagareira”, que é ótimo, por sinal, desde que não tenha muito alho.
. Clique aqui para ler que Rodenburg, na verdade, se trata de Michael Phelps.
. Jobim só não manda mais do que o Presidente do Supremo.
. Em quem Jobim manda.
Em tempo: quem deve morrer de rir com a queda para dentro do Lula é o Farol de Alexandria: "eu não disse que ele não era preparado ?"
(*) Já estava na hora de a Folha tirar os cães de guarda do armário e confessar, como fez a Folha, que foi “Cão de Guarda” do regime militar. Instigado pelo Azenha – clique aqui para ir ao Viomundo – acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda – jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989”, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.
Fonte: Conversa Afiada
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