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Por Luiz Carlos Azenha
A jogada de John McCain ao suspender a campanha eleitoral e viajar para Washington a título de mediar um compromisso entre republicanos e democratas não deu certo.
Algumas horas depois de ter anunciado a decisão o republicano voltou atrás e viajou para o Mississipi para debater com o democrata Barack Obama, alegando que sua presença na capital era desnecessária, já que o Congresso estava próximo de um acordo para definir o pacote de ajuda aos mercados financeiros.
Todo o episódio contribuiu para confirmar o comportamento errático do republicano, especialmente quando se vê em desvantagem nas pesquisas.
Os institutos Gallup e Rasmussen fazem pesquisas diárias de opinião e as mais recentes mostraram uma vantagem maior de Obama em relação ao adversário: 50% a 42% e 50% a 44%.
No mapa do Colégio Eleitoral a situação do republicano também está complicada: em Ohio e na Flórida, estados sem os quais ele não tem chance de vitória, McCain tem apenas um ponto de vantagem sobre Obama nas pesquisas mais recentes.
As análises por estado mostram, a essa altura da campanha, que Obama tem 228 dos 270 votos necessários para vencer no Colégio Eleitoral.
Os estados em que há dúvida quanto ao resultado são Nevada, Minnesota, Wisconsin, Missouri, Indiana, Ohio, Pensilvânia, New Hampshire, Virgínia, Carolina do Norte e Flórida.
Vitórias na Pensilvânia, Carolina do Norte e Virgínia garantiriam a Obama a vitória no Colégio Eleitoral. Ele lidera nos três.
Com o bom desempenho do democrata no debate e o foco da campanha na economia -- onde os eleitores acreditam que ele é melhor preparado -- Obama entra na reta final como favorito.
Fonte: Carta Capital
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