Deu no Agora, primeira página:
“Lotação e empurra-empurra – Acidente interrompe a principal linha da CPTM por quase 10h – O descarrilamento de um trem … interrompeu a circulação entre o Brás e o Tatuapé até o fechamento das estações … A linha doze é a mais movimentada …”
por Paulo Henrique AmorimO transporte público de São Paulo é o pior do Brasil.Nem o SP-TV do Carlos Tramontina e da Globo, que trata Zé Pedágio com especial deferência (nada que se compare à Folha (**), é claro), conseguiu omitir as cenas de violência e vandalismo que caracterizaram a ação dos agentes governamentais contra os passageiros nas plataformas do metrô.A Neuza, que trabalha comigo, chegou à estação com a nora.A Neuza embarcou, mas, cadê a nora ? A nora sumiu no bolo e não embarcou … O assunto, aparentemente, não tem a menor importância. Porque não mereceu a primeira página da Folha (**) ou do Estadão. Como diz o Conversa Afiada, os tucanos de São Paulo são uma invenção do PiG (***) de São Paulo … Chamam Zé Pedágio de “economista competente” e ele não é uma coisa nem outra. Clique aqui para ver que Jose Serra não pode se inscrever no Tribunal Eleitoral como economista, porque não é formado no Brasil. Nem economia nem em engenharia O transporte público não funciona e a saúde publica também não. O mesmo Agora publica na primeira página a história de Luciana, a mãe que rodou mais de 5 meses e 313 quilômetros atrás de um exame num hospital do governo de São Paulo para cuidar da filha, Thalia, que sofre de otite aguda. E a educação ? A educação do Zé Pedágio presta ? O transporte e a saúde pública não prestam. E a educação do Zé Pedágio ? Aquela educação que fez um mapa da América do Sul com dois Paraguai ? É aquela educação pública que compra a Veja, a Folha e o Estadão e distribui aos professores, de graça – para ajudar o faturamento combalido do PiG. Clique aqui para ler como Zé Pedágio e seu Ministro da Educação ajudam o PiG *** |
Veja só o que nos enviou um amigo navegante:
Rafael de Oliveira
SP distribui a escolas livro com palavrões
Com termos impróprios e conotação sexual, obra seria utilizada por estudantes da rede estadual na faixa de nove anos
Governo de SP disse que houve falha na escolha do livro para o programa Ler e Escrever e que determinou o recolhimento das obras
por FÁBIO TAKAHASHI - FOLHA SP
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo distribuiu a escolas um livro com conteúdo sexual e palavrões, para ser usado como material de apoio por alunos da terceira série do ensino fundamental (faixa etária de nove anos).
A gestão José Serra (PSDB) afirmou ontem que houve “falha” na escolha, pois o material é “inadequado para alunos desta idade”, e que já determinou o recolhimento da obra.
O livro (”Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol”) é recheado com expressões como “chupa rola”, “cu” e “chupava ela todinha”. São 11 histórias em quadrinhos, feitas por diferentes artistas, que abordam temas relacionados a futebol -algumas usam também conotação sexual. A editora Via Lettera afirma que a obra é voltada a adultos e adolescentes.
A pasta distribuiu 1.216 exemplares, que seriam usados como material de apoio para a alfabetização dos estudantes, dentro do programa Ler e Escrever (uma das bandeiras do governo na educação).
Nesse programa, os estudantes podem usar o material na biblioteca, na aula ou levar para casa. O livro começou a ser entregue na semana passada.
É o segundo caso neste ano de problemas no material enviado às escolas. A Folha revelou em março que alunos da sexta série receberam livro em que o Paraguai aparecia duas vezes no mapa.
Posição oficial
A reportagem solicitou entrevista com o secretário da Educação, Paulo Renato Souza. A pasta, porém, só divulgou uma nota, que não esclarece como é feita a escolha dos livros.
Sobre a responsabilidade pelo erro, disse apenas que abriu uma sindicância.
O governo afirma que “este livro é apenas um dos 818 títulos” comprados e que os 1.216 exemplares da obra representam “0,067% do 1,79 milhão de livros colocados à disposição das crianças”. Diz ainda que faz um grande esforço para estimular o hábito da leitura.
O gerente de marketing da editora Via Lettera (responsável pelo livro), Roberto Gobatto, afirmou que apenas atendeu ao pedido de compra (no valor de cerca de R$ 35 mil) feito em novembro, na gestão de Maria Helena Guimarães de Castro na pasta da Educação.
(*) Chuíça: É como o PiG (***) e a elite branca de São Paulo querem que o resto do Brasil pense que São Paulo é (e, com isso, eleger os tucanos …): uma combinação do dinamismo econômico da China com o IDH da Suíça.
(**)Já estava na hora de a Folha tirar os cães de guarda do armário e confessar que foi “Cão de Guarda” do regime militar. Instigado pelo Azenha – clique aqui para ir ao Viomundo – acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda – jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989”, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.
(***)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
Fonte: Conversa Afiada::
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