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por Luiz Carlos Azenha
Este site vem acompanhando de perto a crise econômica nos Estados Unidos. Publiquei a avaliação de um blogueiro segundo a qual até a metade do ano que vem haverá algum tipo de limite aos saques no sistema financeiro estadunidense.
Parecia doideira há alguns meses. Tão doideira quanto a minha previsão de que os Estados Unidos podem fazer uma intervenção militar na América Latina assim que ajeitarem a sua situação no Iraque, com o objetivo de garantir acesso a fontes regionais de energia.
Uma coisa tem relação com a outra. Crise econômica e militarismo costumam resultar em uma coisa: guerra. Uma possibilidade real quando John McCain tem chances de se eleger cavalgado por neocons. Hugo Chávez que se cuide. E o presidente Lula que acorde de seu namoro com os números do Datafolha.
Tudo indica que não haverá resgate possível para o tradicional banco Lehman Brothers. Saberemos nas próximas horas. Depois da falência da Bear Stearns e do banco californiano IndyMac deverá acontecer a liqüidação da Lehman Brothers.
Acompanhada pela compra da Merryl Lynch pelo Bank of America por 38 bilhões de dólares.
O problema é que se trata de um castelo de cartas. Existe um grande entrelaçamento entre as grandes instituições das finanças internacionais nesses tempos de transações eletrônicas globais.
Resolvido o problema da Lehman Brothers e da Merryl Lynch já existe um outro forte candidato à crise: o American Internacional Group (AIG).
Se a contaminação vai chegar ou não à economia brasileira é uma questão cada vez mais relevante.
Fonte: Vi o Mundo
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