Saiu na Folha (*), na primeira página, duas semanas depois de a Carta Capital – clique aqui para ler as reportagens de Sergio Lírio – esgotar o assunto:
“Brasil vai fechar com a França maior contrato militar.”
“Acordo de cerca (?) de R$22,5 bilhões será assinado amanhã em Brasília por Lula e Nicolas Sarkozy (presidente da França).”
O acordo prevê a independência tecnológica – breve, vai ser tudo produzido aqui – e a construção de submarinos nucleares.
O acordo coloca em discussão se o Brasil deve ter a bomba atômica.
Clique aqui para ler: “O erro trágico de FHC – renunciar à bomba atômica)
por Paulo Henrique AmorimPara início de conversa (afiada), antes que o PiG (**) comece a endeusar o Ministro da Defesa, o tucano Nelson Jobim, aquele da babá eletrônica, aquele do grampo sem áudio.E o pai da urna eletrônica – clique aqui para ler por que Jobim não quer conferir o resultado da eleição ? Foi o presidente Lula quem, desde o primeiro momento, decidiu fazer o super-acordo militar com a França. Foi Lula quem decidiu não fazer com os Estados Unidos – a alternativa possível -, porque os Estados Unidos não entregam o ouro, não abrem a caixa preta da tecnologia. O Jobim foi lá para não atrapalhar. Vamos à “palhaçada”. Numa entrevista à revista Piauí – aquela de banqueiros, por banqueiros, para banqueiros; aquela que trata o Daniel Dantas com especial deferência – em entrevista à revista Piauí, o Farol de Alexandria, também conhecido como Fernando Henrique Cardoso, disse que odiava as celebrações do Sete de Setembro, quando era Presidente. Aquilo é uma palhaçada, disse ele. A “palhaçada” de hoje significa que o Brasil entrou no time nuclear. Quando os militares brasileiros assistirem à cerimônia de assinatura do acordo com Sarkozy deveriam se lembrar do que Fernando Henrique disse do Sete de Setembro. Se fosse o 14 Juillet ou Fourth of July ? Amigo navegante, ele chamaria de “palhaçada“ ? O Brasil tem a costa de 200 milhas para patrulhar. Tem o pré-sal, que é do povo e ninguém tira (nem o FHC). O Brasil tem a Amazônia. E o Brasil já entrou no Primeiro Time. Precisa de muitos submarinos nucleares. Precisa de aviões-caça. E provavelmente da bomba. E isso não é uma palhaçada. Imagine, amigo navegante, quantos dedos o Farol de Alexandria daria para estar no lugar de Lula, amanhã, ao lado do Presidente francês e assinar esse acordo memorável ? FHC estaria com aquele “sorriso de aeromoça” (como definiu o ACM) a falar francês com o Sarkozy. Ele deve estar trancado no apartamento da rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, a morrer de inveja. E a inveja é santa, porque ela corrói o invejoso por dentro … Palhaçada é como um convescote de tucanos de São Paulo cantou recentemente o Hino Nacional. Veja o que sugeriu o amigo navegante Pedro Bicalho: “Hino nacional na versão da Paulicéia Desvairada…” |
(*) Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
Fonte: Conversa Afiada::
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