por Renato Rovai
Os governos tucanos do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, liderados por Yeda Crucius e Aécio Neves, são disparados os líderes dos desvios de recursos da saúde. O primeiro investe 3,75% do orçamento total na área. O segundo 7,09%. A Constituição determina que esse percentual seja de 12%.
São Paulo, de José Serra, que se proclama o melhor ministro da Saúde que o Brasil já teve, cravou 12%. Só chegou ao índice depois de entrar com um recurso no Ministério para que se considerasse investimento na área a distribuição de leite para famílias de baixa renda.
Quando a Marta Suplicy incluiu o uniforme escolar nos gastos da educação em São Paulo, os tucanos diziam que era desvio de recursos. Mas agora leite é investimento em saúde. Pode até ser que seja, mas o que espanta é a diferença de pesos e medidas quando estão na situação e na oposição.
Dos 27 governos, 16 investiram menos de 12%. Mas os casos gravíssimos do ponto de vista da diferença entre o mínimo e o investido são os do Rio Grande do Sul e Minas. Curiosamente, dois governos tucanos.
Só coincidência, claro.
Fonte: Blog do Rovai
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