terça-feira, 16 de junho de 2009

Nassif: Serra tratora os aliados.

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O que seria do gerúndio se não fosse o Serra ?

O que seria do gerúndio se não fosse o Serra ?

O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Nassif:


Serra tratorando(**) os aliados

O padrão geral de respostas dos assessores de comunicação do governo Serra ás matérias da mídia adquiriu um grau de agressividade inédito. Toda resposta tem sido de tal nível, a ponto de, dia desses, um jornal ter se recusado a publicar uma carta por considerar seus termos ofensivos.

Não se trata do estilo de um ou outro assessor, mas de ordem emanada do próprio Serra - que, segundo me contou outro dia um seu Secretário, cisma que a grande imprensa é contra ele (imagine se fosse a favor).

Segundo Serra, os sucessivos erros de Otávio Frias Filho - ditabranda, ficha falsa de Dilma - marcaram a Folha. Para tentar tirar a pecha de “serrista”, o jornal passou a veicular críticas contra o governador.

Em vez de compreender as limitações editoriais do aliado - que lhe deve muito - Serra parte para o pau. Só aceita apoios incondicionais. Substituiu alianças baseadas em convicções no padrão “pau-mandado”.

Confira essa carta enviada ao Painel do Leitor por Roger Ferreira, da assessoria de imprensa da Secretaria de Educação de São Paulo. Os argumentos procedem; o estilo é de uma agressividade incompatível com a função.

Analfabetismo

“Impressionante a má-fé em relação a São Paulo no texto “Analfabetismo zero é inviável, diz secretário” (Cotidiano, 14/6). É incrível que tenha sido estruturada sem considerar que São Paulo é o Estado mais populoso, com 23% da população, e que a região metropolitana de São Paulo é muito mais populosa do que todas as outras.

A Folha reproduz, por exemplo, informação do Ministério da Educação de que São Paulo tem um décimo dos analfabetos do Brasil e que a região metropolitana de São Paulo tem o maior número da analfabetos das metrópoles brasileiras.

O próprio MEC já fez o presidente Lula cair numa esparrela ao citar números sem compará-los ao tamanho da população e ao não dizer que o índice de analfabetismo do Estado é metade da média brasileira -está entre os quatro menores.

É óbvio ululante que, quanto menor o índice, mais lenta é a queda.

Mas a reportagem só registra essas obviedades como “interpretação” do secretário Paulo Renato Souza, como se fosse questão de “achismo”.

Diz ainda que, “nos últimos anos” (sem especificar quantos), o programa federal contribuiu para fazer recuar entre 0,2 e 0,4 ponto percentual o analfabetismo no país, proporção muito abaixo da observada em São Paulo, de 0,67 ponto percentual, ou 15% em quatro anos.

Se a Folha fizesse mesmo uma reportagem isenta sobre a questão nacional, teria dito que o ritmo da queda da taxa de analfabetismo no governo Lula tem sido de 0,35 ponto percentual ao ano. Entre 1992 e 2002 foi de 0,54.”

ROGER FERREIRA, assessoria de imprensa da Secretaria da Educação (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Marta Salomon - As ponderações estão registradas na reportagem.
Enviado por: luisnassif - Categoria(s): Eleições, Política

(*) Folha é aquele jornal da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

(**) É provável que o Nassif tenha usado este nefando gerúndio para tirar um sarro do Serra, autor do slogan “São Paulo trabalhando por você”…

Fonte: Conversa Afiada

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