por Roberto Freire | |
Nas ditaduras, o poder é tomado pelas armas, pela fome e pela morte. O capitalismo se utiliza da democracia para chegar ao poder pela compra dos votos e pela corrupção da justiça. De qualquer modo, sempre autoritarismo e violência na gênese do poder. Mas a manutenção do poder do Estado nas ditaduras ou nas democracias capitalistas é garantida não mais diretamente pelas armas e pelo dinheiro. Vem sendo garantida pela família e pela escola, por meio da pedagogia autoritária, apoiada e estimulada pelo Estado autoritário. Wilhelm Reich dizia que “a familial burguesa capitalista espelha e reproduz o estado”. O mesmo se pode dizer das escolas onde também se pratica a pedagogia autoritária. Educadas dessa maneira, as crianças e os jovens tornam-se obedientes e submissos aos pais, aos professores e ao Estado. Em verdade, tanto a pedagogia doméstica quanto a escolar, quando autoritárias, visam reprimir nas crianças e nos jovens o sentimento e a necessidade da liberdade como condição fundamental da existência. Sem esse sentimento e sem essa necessidade, desaparece nas pessoas o espírito crítico e o desejo de participação ativa na sociedade. São os dependentes. Desgraçadamente, são a maioria. Na vida familiar, três são as armas principais da pedagogia autoritária: primeiro, o pátrio poder (os filhos devem obedecer aos pais, por lei, até a maioridade), o que é um abuso e uma violência tornados legais; segundo, o amor, sentimento natural de beleza e gratidão que os pais transformam em instrumento de dominação e de posse sobre os filhos, fazendo com que se submetam às suas vontades chantagísticas, usadas para não sentirem a dor do remorso e a do abandono; terceiro, pela dependência dos filhos ao dinheiro dos pais e pela ameaça, também chantagística, de afastá-los de casa sem nenhum recurso financeiro. Crianças que foram educadas sob uma dessas três formas (ou sob todas) de autoritarismo entram na escola já deformadas e facilmente projetam nos professores o poder dos pais sobre si. Não conseguem criticá-los e, se o fazem, não transformam a crítica em ação, a não ser contra si mesmos, tornando-se indiferentes ao conhecimento e apresentando baixo rendimento escolar. Homens e mulheres criados no ambiente familiar e escolar autoritários são os que garantem a manutenção das ditaduras e do capitalismo, bem como as falsas democracias. Eles “espelham e reproduzem o Estado” são pessoas neuróticas, fracas, despreparadas, incompetentes e impotentes para a vida pessoal plena e social satisfatória. Servem apenas para se submeter, obedecer, entrar em linha de montagem na produção, ser massificadas pela mídia e votar a favor dos poderosos, mostrando–se indiferentes, se conseguem um trabalho que os sustente, à miséria da maioria. Como conseguiu estudar ou trabalhar no sistema, pode suportar, indiferente, a convivência com os setenta milhões de conterrâneos que vivem na mais completa miséria. Diante de um quadro desses, torna-se necessário, absolutamente indispensável, refletir sobre a possibilidade de interferência no sistema político burguês capitalista, especialmente sobre a sua pedagogia autoritária. É urgente descobrir alguma forma de atuação libertária em todos os níveis, desde as creches, passando pelas escolas primárias e secundárias, chegando, por fim, à universidade. A luta contra a pedagogia autoritária praticada pela família burguesa capitalista é algo que estamos praticando há trinta anos, por meio da Soma. Hoje temos uma equipe de somaterapeutas trabalhando no Brasil e na Europa, combatendo a pedagogia autoritária das famílias e das escolas. Em 1994, iniciamos na Casa da Soma, em São Paulo, um curso bimestral de pedagogia libertária. A ele comparecem as pessoas ligadas à Soma. O curso tem a duração de um fim de semana, e trabalham-se de oito a dez horas por dia, com a prática diária da capoeira Angola. Vou procurar sintetizar neste capítulo os temas debatidos e as experiências realizadas neste curso. Muitos dos conceitos expostos aqui nasceram dos debates, das contribuições e das pesquisas dos participantes do Curso de Pedagogia Libertária da Soma. Trata-se, pois, de um trabalho de produção autogestiva que depende igualmente da criatividade individual e da coletiva, bem como da interação dinâmica entre elas. Para o nosso primeiro encontro, colecionei algumas frases, e criei outras para servirem de estímulo à discussão, buscando descobrir uma definição de pedagogia libertária em oposição à pedagogia autoritária praticada no Brasil. Vou colocar as frases um depois da outra, como fiz no curso, quando foram escritas em cartazes colados nas paredes da sala. O leitor deve ler as frases dando um tempo para fazer a reflexão antes de fazer a leitura da seguinte. Se não for libertária, toda pedagogia é autoritária. Não há educação libertária que seja auto educação. Precisamos aprender com os outros apenas o que não nos foi possível aprender sozinho. A necessidade de aprender é biológica, ela se faz sempre de dentro para fora. O impulso pela busca do conhecimento é mais importante que a coisa conhecida. Perguntar é o ato mais espontâneo e o único realmente indispensável na formação cultural. Não se é livre para perguntar em ambiente autoritário. Ensinar o que não foi perguntado, além de inútil, é uma espécie de estupro cultural. As teorias educativas consistem em tirar alguma coisa antes de dar, censurar antes de oferecer modelos válidos, proibir e impor normas antes de socializar a experiência. Somos todos diferentes uns dos outros, inclusive pelo interesse em conhecer. A criança aprende tudo sozinha. Basta não impedi-la. Só precisamos ensinar-lhe detalhes tecnológicos. A auto-educação pode receber ajuda, sugestão que se torna educativa na medida em que ativa forças latente ou já em ação no indivíduo. A pedagogia libertária se baseia no gosto espontâneo das crianças pelo conhecimento e em sua capacidade natural de criticar o que lhes ensinam. A pedagogia autoritária visa fundamentalmente destruir esse potencial crítico. A necessidade de conhecimento é compulsiva, como a de liberdade e a de oxigênio. As universidades norte-americanas já provaram: os universitários saem com menor QI do que quando entraram nelas. Cada pessoa, após a leitura, estabelece seu próprio conceito de pedagogia libertária. Então passamos a trabalhar as dificuldades e os caminhos possíveis para sua realização na prática cotidiana. O professor José Maria Carvalho Ferreira, de Lisboa, participou de um dos cursos e nos deixou um texto com suas contribuições. Dele vamos extrair os pontos que nos pareceram mais importantes. A pedagogia pode ser entendida como um meio de aperfeiçoamento do comportamento humano, nos domínios físico e cognitivo, de forma a potencializar a sua capacidade de assimilação do conhecimento. Como um modelo educacional-instrumental, a pedagogia serve fundamentalmente para melhorar os processos de aprendizagem cultural e socializar o indivíduo e grupos que vivem nas instituições escolares. Hoje, embora mantenha laços de indissolubilidade, com o ser humano e a sociedade, tende a funcionar como um mero instrumento de adaptação racional dos seres humanos aos desígnios das instituições escolares, do Estado e do mercado. Torna-se difícil circunscrever a função da pedagogia exclusivamente no indivíduo, prescindindo de a relacionar com todo envolvimento cultural, político, social e econômico. Contemporaneamente, persiste uma grande dificuldade em descortinar o sentido e a lógica de uma pedagogia que se ideologiza como espontânea, criativa e livre, quando na maioria dos casos ela não é mais do que um fenômeno de castração do ser humano a serviço da racionalidade instrumental do mercado e do Estado. Comparando com a pedagogia libertária, pode-se dizer que de um lado temos a individualidade, a liberdade e a espontaneidade e a criatividade dos indivíduos e, do outro, a instrumentação e a racionalidade do mercado, do Estado, do poder e da autoridade a agir e a intervir sobre o comportamento do indivíduo de forma tutelar e hierarquizada. Iniciando sua análise histórica sobre a pedagogia na Europa no período da Reforma e do Renascimento, Ferreira mostra o importante papel da Igreja Católica atuando de modo autoritário, no sentido em que a razão, a liberdade e a espontaneidade criativa das crianças são impedidas desde a infância. Quando em meados do século 18 irrompe o processo de industrialização e de urbanização das sociedades, a pedagogia sofre grande transformação, passando a preparar os cidadãos para as novas funções e tarefas industriais, comerciais e agrícolas, assim como os transportes e as comunicações, qualificando mãos-de-obra específicas. O mundo da produção, consumo e distribuição de mercadorias exigia um tipo de conhecimento que não se adequava mais a um saber contemplativo da ordem divina. O Estado passou, assim, a se responsabilizar por uma educação científica e que atendesse a seus interesses do mercado. E isso utilizando métodos e técnicas que potencializavam a percepção do conhecimento num sentido competitivo e hierárquico. A posição do aluno passa para uma função de passividade e subalternidade criativa. Essa pedagogia potencializava relações hierárquicas de dominação do professor sobre os alunos no processo de aprendizagem de conhecimentos. Assim veio até hoje a pedagogia autoritária refletindo a organização e o funcionamento dos Estados capitalistas e formando cidadãos a ela adequados. Nesses períodos históricos sempre apareceram na Europa experiências educacionais e pedagógicas libertárias. Seus valores principais são: solidariedade, liberdade, autogestão, espontaneidade e criatividade integrados num todo social harmônico. Elas nunca separaram a educação e a pedagogia do todo social em que se integram. O objetivo dessas teorias e experiências era a extinção das relações de dominação e de exploração que subsistem entre professores, alunos e funcionários que trabalham e vivem nas instituições escolares, de forma a permitir que a espontaneidade, a liberdade, a criatividade e a responsabilidade natural dos indivíduos pudessem emergir para configurações sociais integradas num modelo autogestionário de características libertárias. Na Europa Ocidental, as experiências históricas e as teorias emergiram desde o final do século 18 até os nossos dias de pensadores anarquistas: William Godwin (1756-1836), Max Stirner (1800-1856), Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865), Mikhail Bakunin (1814-1876), Paul Robin (1837-1912), Pyotr Kropotkin (1842-1921), Sebastien Faure (1859-1909). Para Godwin, nenhum Estado ou outro tipo de autoridade moral (professor, Deus etc.) poderia pedagogicamente sobrepor-se aos desígnios soberanos do aluno como ser essencialmente livre e criador. Para conquistar essa liberdade e felicidade criadoras ,é preciso que o ser humano, desde criança, ganhe o hábito e crie o método de aprender por si mesmo, sem depender de qualquer tutela moral, política ou religiosa. Godwin era as escolas do Estado, porque isso lhes estimulava o poder sobre os alunos. Para Stirner o que importava mais era a soberania absoluta do indivíduo face a todos os poderes ou autoridades exteriores a si mesmo. Só o ser humano, enquanto entidade ontológica única, poderia evoluir para uma soberania de indivíduos livres que constituiriam e desenvolveriam pedagogias e educações múltiplas, mas simultaneamente passíveis de se integrar numa mesma síntese societária anarquista. Proudhon foi um dos autores anarquistas que mais preocupação tiveram em relação à pedagogia libertária, na medida em que considerava o trabalho como fonte criadora da ordem social econômica da sociedade futura. O seu projeto educacional e pedagógico está muito ligado ao mundo da produção. Para libertar o trabalho pedagógico da opressão e da exploração capitalista e estatal, numa sociedade libertária, a instrução e a educação dos trabalhadores assumiam uma importância capital. Para ele haveria três modalidades para praticar a educação e o ensino: pelos pais nas famílias e domicílios, pelas escolas privadas em obediências aos seus particularismos profissionais, ideológicos e geográficos e, ainda, as escolas públicas com maior abrangência social, baseadas em pressupostos federalistas. As relações entre professor e alunos inscreviam-se num quadro estrutural autogestionário, mutualista e federativo. Proudhon defendia a “escola-oficina”, que permitia um aprendizado politécnico. Bakunin inscrevia a educação e a pedagogia como partes integrantes da revolução social. Mais do que privilegiar as relações entre professor-aluno havia que abolir o Estado e as relações capitalistas em níveis de toda sociedade e, logicamente, o tipo de autoridade hierárquica de dominação que emerge da instituição escolar. Para Kropotkin era importante formar jovens de forma a torna-los responsáveis e ativos enquanto agentes de transformação radical da sociedade capitalista. A pedagogia e a educação libertárias deveriam desenvolver-se em sintonia com a assimilação de um conhecimento compatível com as necessidades de produção, de distribuição e de consumo de bens e serviços inerentes ao funcionamento de uma sociedade libertária. No campo das experiências libertárias, a primeira foi realizada por Paul Robin no orfanato Cempuis, na França, entre 1880e 1894. Embora enquadrado institucionalmente no sistema público da França, fundamentou-se na revisão libertária de Robin como professor. Todos os princípios libertários foram postos em ação, mas tal liberdade, tal criatividade e tal autogestão incomodaram a Igreja e o Estado. E a escola do Cempuis foi fechada depois de ataques difamatórios. Em 1904, Sebastien Faure criou uma escola denominada A Colméia. Militante anarquista radical, ele procurou dar à sua escola um caráter nitidamente libertário, sobretudo na autogestão. Criou também a cooperativa A Colméia, por meio da qual o ensino tratava das relações de produção, de consumo e de educação por mecanismos autogestionários e libertários. A coeducação e a relação de liberdade e de igualdade entre rapazes e moças eram também estimuladas. Financiada por Faure e pelo sindicalismo revolucionário francês, com o advento da Primeira Guerra Mundial A Colméia teve que fechar as portas em princípio de 1917. Francisco Ferrer foi sem dúvida a figura mais proeminente no campo da luta por uma educação e uma pedagogia libertárias. Por sua perspectiva racionalista e laica, logo recebeu com a criação da sua Escola Moderna a oposição da igreja. A escola começou a funcionar em 1904, em Barcelona, depois seu projeto pedagógico ganhou vários outros pontos da Espanha, chegando até o Brasil. Numa sociedade como a da Espanha naquela época, modelada psicológica e fisicamente pelo poder de espírito despótico do ensino clerical da Igreja Católica, criar e dinamizar um projeto educacional e pedagógico libertário por todas as regiões da Espanha revelavam-se no mínimo um perigo e uma afronta a todos os poderes instituídos: Estado, burguesia e Igreja. A escola era financiada pelos pais dos alunos e pelos alunos adultos, dependendo da capacidade financeira de cada um. Com o fuzilamento de Francisco Ferrer em 1909, em Barcelona, por ordem de Afonso XIII, a experiência libertária da Escola Moderna sofreu um duro golpe. Mas isso não impediria que a sua força simbólica no campo das experiências pedagógicas e educacionais libertárias deixasse saldos para sempre no imaginário coletivo anarquista, quer na Espanha, quer no resto do mundo. Alguns impulsos importantes para o desenvolvimento da pedagogia libertária ocorreram também durante a Revolução Espanhola de 1936. Houve o projeto pedagógico apresentado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNT) no Congresso de Saragoza, em maio de 1936. Era o projeto da Escola Nova Unificada, que não conseguiu se realizar plenamente, embora na região da Catalunha, onde a CNT exercia certa influência, tenha sido implantado. A experiência da Escola Nova Unificada se encerrou junto com o epílogo da Revolução Espanhola em 1939. De todas as escolas libertárias européias, vale a pena ainda citar a criada por Alexander Neil, iniciada em 1921, Summerhill (Inglaterra) e as Comunidades Escolares de Hamburgo, iniciadas em 1919 na Alemanha e, finalmente, o Coletivo Paidéia em Mérida (Espanha), mais recentemente. Fonte: Somaterapia :: |
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres
Em 2010, a Marcha Mundial das Mulheres vai organizar sua terceira ação internacional. Ela será concentrada em dois períodos, de 8 a 18 de março e de 7 a 17 de outubro, e contará com mobilizações de diferentes formatos em vários países do mundo. O primeiro período, que marcará o centenário do Dia Internacional das Mulheres, será de marchas. O segundo, de ações simultâneas, com um ponto de encontro em Sud Kivu, na República Democrática do Congo, expressará a solidariedade internacional entre as mulheres, enfatizando seu papel protagonista na solução de conflitos armados e na reconstrução das relações sociais em suas comunidades, em busca da paz.
O tema das mobilizações de 2010 é “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”, e sua plataforma se baseia em quatro campos de atuação sobre os quais a Marcha Mundial das Mulheres tem se debruçado. Os pontos são: Bem comum e Serviços Públicos, Paz e desmilitarização, Autonomia econômica e Violência contra as mulheres. Cada um desses eixos se desdobra em reivindicações que apontam para a construção de outra realidade para as mulheres em nível mundial.
Estão previstas também atividades artísticas e culturais, caravanas, ações em frente a empresas fabricantes de armamentos e edifícios da ONU, manifestações de apoio às ações da MMM em outros países e campanhas de boicote a produtos de transnacionais associadas à exploração das mulheres e à guerra.
No Brasil
A ação internacional da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil acontecerá entre os dias 8 e 18 de março e será estruturada no formato de uma marcha, que vai percorrer o trajeto entre as cidades de Campinas e São Paulo. Serão 3 mil mulheres, organizadas em delegações de todos os estados em que a MMM está presente, numa grande atividade de denúncia, reivindicação e formação, que pretende dar visibilidade à luta feminista contra o capitalismo e a favor da solidariedade internacional, além de buscar transformações reais para a vida das mulheres brasileiras.
Serão dez dias de caminhada, em que marcharemos pela manhã e realizaremos atividades de formação durante à tarde. A marcha será o resultado de um grande processo de mobilização dos comitês estaduais da Marcha Mundial das Mulheres, que contribuirá para sua organização e fortalecimento. Pretendemos também estabelecer um processo de diálogo com as mulheres das cidades pelas quais passaremos, promovendo atividades de sensibilização relacionadas à realidade de cada local.
Para participar
A mobilização e organização para a ação internacional da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil já começou. Entre os dias 15 e 17 de maio, a Marcha realizou um seminário nacional, do qual participaram militantes de 19 estados (AM, AP, AL, BA, CE, DF, GO, MA, MS, MG, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RS e SP), além de mulheres representantes de movimentos parceiros como ANA, ASA, AACC, CONTAG, MOC, MST, CUT, UNE e Movimento das Donas de Casa). Este seminário debateu e definiu as diretrizes da ação de 2010.
Os comitês estaduais da MMM saíram deste encontro com tarefas como arrecadação financeira, seminários e atividades preparatórias de formação e mobilização, na perspectiva de fortalecimento dos próprios comitês e das alianças entre a Marcha Mundial das Mulheres e outros movimentos sociais. Neste momento, estão sendo realizadas plenárias estaduais para a formação das delegações e organização da atividade.
Para participar, entre em contato com a Marcha Mundial das Mulheres em seu estado (no item contatos) ou procure a Secretaria Nacional, no correio eletrônico marchamulheres@sof.org.br ou telefone (11) 3819-3876.
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