sexta-feira, 12 de junho de 2009



NÃO SE CALE! Ser Lésbica é um direito!

Não à violência contra a mulher

Por um mundo feminista

VII Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo



Dia 13 junho sábado - Concentração: 13h
Praça Osvaldo Cruz (início da Av. Paulista)
Encerramento Cultural: 18h no Boulevard 9 de Julho (atrás do Masp)
DJS: Paty Passos – Zuba
Apresentações musicais: Tânia Cristina – The Bonsai Kittis – Santa Saia


Nós, mulheres, somos vítimas, diariamente de discriminação, preconceito e violência.

Segundo as estatísticas, a cada 15 segundos uma mulher sofre algum tipo de violência no Brasil. Quantas serão lésbicas? Somos invisíveis também nas pesquisas. São dados inexistentes gerados pela ignorância, discriminação e desinteresse da sociedade heterossexista. Além disso, é do interesse daquelas pessoas mais preconceituosas e conservadoras que continuemos escondidas e fora do convívio social.

A lésbica é discriminada múltiplas vezes, por ser mulher e por ter uma orientação sexual diferente da heterossexualidade imposta. Se for lésbica, negra e pobre, a voracidade da discriminação se amplia. O padrão de dominação machista e heterossexual determinado pela sociedade patriarcal, como único legítimo, ignora quem somos e como sentimos.

Uma sociedade livre de preconceitos, de discriminação, de machismo, sexismo, racismo e da exploração capitalista é essencial para que todos e todas possam ter uma vida sem violência, mostrar-se exatamente como são e ter garantido o livre exercício sobre sua afetividade e sexualidade.

Até que isso aconteça, é necessário que tenhamos asseguradas políticas públicas que enfrentem e impeçam a violência praticada contra as mulheres, lésbicas, negras, trabalhadoras....

Nossa voz é nossa força contra todas as formas de violência às mulheres. Sejamos protagonistas de nossa autonomia e liberdade...

Pelo direito de amar

Direito de ser livre

Direito ao nosso corpo e à nossa sexualidade.

Direito de ser ou não ser mãe

Direito a ter direitos

Direito à igualdade na diversidade.



Marco para a lesbianidade feminista

As mulheres que amam mulheres sempre viveram escondidas e perseguidas, em todas as épocas e classes sociais. E sempre participaram das lutas sociais, por liberdade, justiça, igualdade, assim como outras mulheres lutadoras, invisibilisadas ao longo da história.

Em nosso país, simultâneo à ampliação da luta contra a ditadura nos anos 1970/80, há o fortalecimento do movimento feminista que trouxe também ao campo social as reivindicações pelo respeito às diferentes orientações sexuais. Toma corpo o movimento homossexual brasileiro, com as primeiras manifestações públicas de lésbicas e gays, que hoje se configuram em diferentes formas de organização e mobilização, tais como a Caminhada Lésbica, o Dia da Visilibilidade Lésbica, Dia de Combate a Lesbo/Homofobia, a Conferencia Nacional LGBT, a Parada LGBT.

Para as lésbicas, o ano de 2003 foi referência para o crescimento de sua visibilidade e organização. Ao mesmo tempo em que acontecia, em São Paulo, o V SENALE (Seminário Nacional de Lésbicas) – considerado um marco para o fortalecimento da organização política de lésbicas e bissexuais – foi realizada a I Caminhada de Lésbicas do país. Organizada pelo Grupo Umas & Outras, ela foi inspirada em experiência semelhante que acontecia no México.

Desde então, todos os anos em São Paulo, no sábado que antecede a Parada do Orgulho LGBT, as mulheres lésbicas e bissexuais fazem sua caminhada para romper com a invisibilidade e discriminação a que estão sujeitas nos espaços de poder, na sociedade, e dentro do próprio movimento LGBT.

Liga Brasileira de Lésbicas:

A Liga Brasileira de Lésbicas/LBL é uma articulação política de mulheres lésbicas e bissexuais pela garantia efetiva da livre orientação e expressão afetivo-sexual. Tem como princípios a democracia, a transparência, a solidariedade, o pluralismo, a autonomia, a autodeterminação, a liberdade e horizontalidade, e a defesa dos princípios feministas e suas bandeiras. A LBL defende, ainda, o Estado laico, o combate aos fundamentalismos religiosos, adota uma postura anti-capitalista, e promove a visibilidade lésbica e a luta contra a lesbo-homofobia, o machismo, o sexismo, a misogonia e o racismo.

Criada em janeiro de 2003 durante o Fórum Social Mundial, a LBL tem atuado para alcançar uma sociedade livre de discriminações e injustiças, na qual nenhuma forma de amor seja alvo de preconceito.

Em São Paulo, a LBL luta hoje para garantir a implementação de políticas públicas que reconheçam as especificidades lésbicas e bissexuais e sua cidadania plena.

VII Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de SP. Participe e traga suas amigas!

Informações nos sites:
www.lbl.org.br
www.ligalesbicasp.blogspot.com – e-mail: lblsp@uol.com.br

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O combate à violência contra a mulher
e a defesa de um mundo feminista.


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Com esse tema, será realizada no dia 13 de junho, um dia antes da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, a VII Caminhada Lésbica e Bissexual de São Paulo, organizada pela Liga Brasileira de Lésbicas (LBL).

A concentração será a partir das 13 horas, na Praça Osvaldo Cruz, início da avenida Paulista, onde ocorrerá um ato político e cultural. Por volta das 16h, a caminhada seguirá pela avenida Paulista até o MASP, com encerramento programado para acontecer no Boulevard 9 de Julho.

Um dos objetivos do ato é lutar contra a violência, o preconceito e a invisibilidade que ainda atingem lésbicas e bissexuais e contra a discriminação sexista.

No ano passado, durante a sexta edição, a caminhada levou às ruas de São Paulo a discussão sobre o Estado laico, a defesa da autonomia da mulher, o direito de decidir sobre seu corpo e sexualidade, e o direito a maternidade livre, alertando que nenhuma mulher deve ser obrigada ou impedida de ser mãe.

Este ano, para marcar a semana da Caminhada Lésbica e da Parada do orgulho LGBT, a LBL estará lançando a I Jornada Lésbica Feminista, com uma série de atividades políticas e culturais que acontecerão no período de 06 a 14 de junho de 2009, cuja programação estaremos divulgando em breve.

A LBL começou suas atividades em 2003 e está presente em três regiões e 12 estados brasileiros. Para saber mais, acesse o site: www.lbl.org.br

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