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por Luiz Carlos Azenha
Quando a revista Veja fala que o delegado Protógenes Queiroz teria investigado a vida pessoal da ministra Dilma -- o que ele nega --, qual seria a mensagem embutida nisso?
Quando a revista Veja fala que conseguiu abrir todos os supostos arquivos encontrados em um computador do delegado, menos os nomeados "tucanos", "FHC" e "Serra", qual seria a mensagem embutida nisso?
As perguntas pressupõem que a investigação aconteceu, que os arquivos existem e contém informação cabeluda sobre os investigados. Repito: o delegado nega.
O arquivo nomeado "FHC", por exemplo, teria informações relativas ao filho que o ex-presidente da República tem com a jornalista da Globo?
Paulo Henrique Amorim especula que o frentão Serra-FHC-Globo-Gilmar Mendes-Daniel Dantas busca enfiar o filho do presidente Lula no inquérito que apura os vazamentos dos quais é acusado o delegado Protógenes Queiroz.
Com a CPI dos Grampos reanimada, seria a chance de finalmente criar o clima para derrubar Lula -- ou pelo menos enfraquecê-lo às vésperas das eleições de 2010, exatamente como aconteceu em 2006.
Qual a diferença entre 2006 e 2010? A crise econômica. Naquela época a economia ia de vento em popa e os brasileiros, ficou provado, nem deram bola para as três CPIs que exploravam o "mar de lama". Agora, no entanto, é diferente. Para contribuir com o clima de terra arrasada, temos a justa preocupação de que o Brasil está entregue, outra vez, à dupla Sarney-Collor.
Eu, por mim, teria o máximo prazer de assistir à revelação dos arquivos completos do delegado Protógenes, se eles de fato existem. E, mais ainda, me interesso muito pelo conteúdo dos HDs do Opportunity que foram mandados para a perícia nos Estados Unidos.
Fonte: Vi o Mundo
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