quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Tasso "Tenho Jatinho Porque Posso" Jereissati pede desculpas: recuo tucano no Senado. Sarney fica

::

Desculpa,então...

O senador Jereissati não sabe quem ele representa

Depois que a situação do líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), se complicou, depois da descoberta de que uma filha do senador Sérgio Guerra (PE) viajou aos Estados Unidos com dinheiro do Senado, e, também, depois de uma estréia controvertida na CPI da Petrobrás, o PSDB recuou.

O senador Tasso Jereissati (CE) – que na semana passada chamou Renan Calheiros de “cangaceiro” e foi chamado por Renan de “coronel de m…’ – subiu à tribuna e pediu desculpas. O noticiário de hoje aponta um acordo, costurado para poupar Sarney e Virgílio. Na rádio CBN, Sérgio Guerra garantiu que não existe acordo.

Veja o que saiu no Estadão Online:

Sai acordo entre PT e oposição pelo fim da crise

Sob ataque do grupo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que é comandado pelo peemedebista Renan Calheiros (AL), a oposição fechou ontem um acordo com os líderes da base aliada do governo. Pelo acordo, a oposição encerrou a guerra dos discursos no plenário, o que devolve a Sarney as condições políticas para presidir a Casa.

O acordo prevê também que todas as questões jurídicas e disputas políticas em torno das representações contra Sarney e o líder dos tucanos, Arthur Virgílio (AM), ficam circunscritas ao Conselho de Ética. Não há mais espaço político para fazer acusações a Sarney no plenário – o que minava a autoridade do presidente da Casa. Quem for derrotado no Conselho de Ética também não vai recorrer ao plenário.

Leia a íntegra do texto no Estadão Online.


por Paulo Henrique Amorim

O senador Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati pediu desculpas, ímpar.Primeiro, ele pediu desculpas por ter reagido a uma provocação.

Ou seja, a culpa é do outro.

Segundo, ele não se desculpou do ato arrogante e ofensivo de exibir a fortuna com a frase “tenho jatinho porque posso”.

Senador por um estado pobre, por uma região pobre e de um país pobre, era disso que o senador deveria se envergonhar.

Fonte: Conversa Afiada

::
Share/Save/Bookmark

Um comentário:

Anônimo disse...

DEPUTADO ROMPE COM O PV E ALERTA MARINA
No Conversa Afiada - 12/agosto/2009 18:01
Em entrevista ao Brasília Confidencial, o deputado estadual Major Olimpio, de São Paulo, acaba de romper com o PV. Em entrevista ao Brasília Confidencial, ele afirma que o PV abre mão até de seus projetos ambientais em nome de um “apoio cego” à aliança PSDB-DEM. Rebelado desde o início do mandato, em 2006, Major Olímpio aponta o fisiologismo do partido e a censura que o PV impôs a suas denúncias contra o Governo José Serra (PSDB). Para a senadora Marina Silva (PT), que pode fazer o caminho contrário, aderindo ao PV para concorrer à Presidência da República, ele manda um recado: “Você não merece esse engodo”.


Policial militar por 29 anos, eleito em 2006 pelo PV com 52.386 votos para a Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado fez um acordo com o partido e ficou com o mandato, depois de alegar justa causa para deixar a legenda. PT, PDT, PSOL e PTB estão sondando o deputado, que adianta: “Não vou simplesmente trocar de cela”.


O senhor deixou o PV ou foi o PV que o deixou?

Eu deixei o PV. Entrei com uma ação na Justiça, inclusive, alegando justa causa. Depois, recentemente, eles me procuraram para um acordo. Fiquei com o mandato e retirei a ação



O senhor propôs uma CPI para investigar o Governo Serra?


Sim, em 2007. Vou falar disso porque tenho informações fidedignas. As tropas me informam de tudo e eu documento. Mas não consegui assinaturas suficientes para uma CPI. O fato é que os helicópteros da Polícia Militar viraram táxi-aéreo de “aspones” e secretários do governador. Para você ter uma idéia, houve um sábado (em 2007) que o Goldman (Alberto Goldman, vice-governador de São Paulo) pegou seus chinelinhos e seu cachorro e chamou um “táxi-aéreo do governo”, que era, na realidade, um helicóptero de resgates da PM, para ir passear em Campos do Jordão. E isso ainda acontece nesse governo. As madames, mulheres dos usuários desse “serviço”, reclamaram então que nos helicópteros havia fuzis e elas não gostavam dos fuzis no seu táxi-aéro. Mandaram tirar; e a PM teve que retirar. Olha, isso é o fim do mundo. Fico revoltado, porque esses helicópteros devem servir para as ações policiais, não para transportar madames nem gente que quer passear com o cachorrinho em Campos do Jordão, nos sábados ensolarados. Mas o PV me mandou calar a boca.

E o senhor não denunciou de outra forma?


Sim, pedi a CPI e também denunciei o caso à Procuradoria da Justiça do Estado de São Paulo. Sabe qual foi o resultado? O parecer foi de que esse uso dos helicópteros pelo governo é legítimo. Mesmo com as aeronaves de socorro. Então, o governador pode tudo.


Houve alguma outra situação em que o senhor ficou indignado?


Muitas. Quando houve a inundação no Maranhão, São Paulo mandou 30 bombeiros para lá. Eles foram enviados em um avião da FAB. Ajudaram e tal. Na volta, não tinha mais como eles voltarem no avião da FAB. Sabe o que o governo paulista fez? Nada. Os 30 bombeiros passaram três dias molhados, feridos, cansados, no aeroporto do Maranhão. O governo paulista não queria pagar passagens para os 30 bombeiros voltarem para suas casas, depois dessa missão autorizada. No último dia 3 eu fiz essa denúncia no Plenário. Sabe como eles voltaram? Nós, policiais, pagamos as passagens para os colegas com um fundo nosso mesmo, que mantemos para garantir café e bolachinhas nos quartéis. Nós, policiais, pegamos desse dinheiro e pagamos as passagens para os colegas. Na volta, eles nos contaram que não receberam sequer as diárias pelos dias que passaram lá, ajudando a salvar vidas. Como é que eu, um policial por 29 anos, posso apoiar esse governador?

Entrevista Completa: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=16047