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por Luis Nassif
O fantástico show de hipocrisia não tem fim. Quanto mais se mexe, mais se lambuzam.
Houve todo o carnaval para restringir os escândalos do Senado ao atual presidente José Sarney. Depois que a manobra para derrubá-lo falhou, a mídia resolveu mostrar isenção:
1. Descobriu que o presidente do PSDB Sérgio Guerra bancou viagem de uma filha (que o acompanhou em tratamento de saúde nos Estados Unidos) com verbas do Senado. E o próprio Guerra se defendeu dizendo que o gasto era legítimo. Cá para nós, uma bobagem perto dos contratos de terceirização do Senado e outras jogadas.
2. Descobre, agora, o que todo mundo estava careca de saber: que os atos secretos são antigos e permearam todas as presidências do Senado (veja aqui matéria do Estadão).
3. Como o objetivo era derrubar Sarney, não puni-lo ou moralizar a casa - lembram-se da promessa do catão Simon, de que todas as representações seriam retiradas, caso Sarney renunciasse - varre-se tudo para baixo do tapate, devolvem-se as denúncias às gôndolas do supermercado e espera-se a próxima oportunidade para reutilizá-las.
Fonte: Luis Nassif Online
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