
Na falta de propostas para descongelar o sistema de crédito brasileiro, a oposição grita, sem ter razão. Como fez o senador Tasso Jereissati com os empréstimos de BB e CEF para a Petrobras.
por Márcia Pinheiro
O senador Tasso Jereissati (PSDB) armou uma verdadeira tempestade em copo d´água pelo fato de a Petrobras ter tomado 2 bilhões de reais na Caixa e 751 milhões de reais no Banco do Brasil.
A queda do preço do petróleo e a necessidade de honrar impostos e compromissos forçaram a estatal a lançar mão desses recursos.
No mais, não é segredo de ninguém que o mercado externo de crédito está paralisado. Não há como obter recursos lá fora.
Na falta de propostas concretas para descongelar o sistema de crédito brasileiro, a oposição grita, sem ter razão.
Dica Econômico-Cultural:
O livro História da Economia Mundial, de Roger Backhouse (Editora Estação Liberdade) traça a história do pensamento econômico desde Platão e Aristóteles até os tempos atuais. Didático e completo.
Na batida da semana:
Vamos focar no Brasil, porque o mercado externo é imponderável. Hoje, segunda-feira 1º, a Fenabrave divulga as vendas de veículos referentes a novembro, e não deve trazer boas notícias. Quase 50% das montadoras deram férias coletivas aos trabalhadores, porque seus pátios estão cheios.
Amanhã, terça, sai a produção industrial brasileira referente a outubro, segundo dados do IBGE. Na quinta, é a vez de a Anfavea divulgar a produção de automóveis e a CNI revelar os dados industriais de outubro.
Em tempo: espere nova rodada de queda do juro lá fora. Tanto o Banco Central Europeu como o Banco da Inglaterra devem anunciar redução das taxas, para tentar reativar a economia.
Fonte: Carta Capital
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