quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Marta responde ao NunKassab (*)

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Zé Pedágio e NunKassab dizem qualquer coisa e o PiG (**) engole

Zé Pedágio e NunKassab* dizem qualquer coisa e o PiG (**) engole


O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu de Montserrat Bevilaqua, assessora de imprensa de Marta Suplicy:

Encaminho a você, a pedido dela, nota que enviamos às redações comentando declarações do prefeito Gilberto Kassab e que acaba de ser lida em parte e exibida nesta tarde no SPTV 1ª edição (Globo). Gostaria de pedir a você que postasse em seu blog. Jornais como Folha e Estado deram, mas não na íntegra. Uma pena, pois a nota esclarece pontos importantes sobre o quanto cada gestão investiu. Desmonta o discurso do prefeito. Assinalo que hoje a Folha de S. Paulo traz mais uma informação relevante ao debate. Diz respeito ao abandono do planejamento na construção de piscinões por parte da atual gestão. Retrocesso em relação às realizações do governo Marta. Após a nota abaixo, coloco breve resumo das ações da gestão Marta no combate às enchentes (gestão 2001/2004).

Att. Montserrat Bevilaqua

Nota de Marta Suplicy:

Depois de seis anos de gestão, não dá mais para o prefeito Gilberto Kassab culpar governos anteriores pelas enchentes que acontecem em São Paulo.

Vamos aos fatos. Entre 2005 e 2007, realizou menos da metade dos investimentos necessários na cidade. Destinou apenas entre 35 e 52% do total previsto do orçamento da prefeitura em ações de combate às enchentes.

Somente em 2008, em plena disputa eleitoral, executou a totalidade de recursos disponíveis no orçamento, com clara aceleração nos meses mais próximos à eleição.

Comparativamente aos investimentos efetuados na gestão que realizamos (2001-2004), vale citar que o valor gasto em 2002 foi de cerca de R$ 160 milhões, patamar que somente foi alcançado novamente em 2008.

Considerando o total de liquidação da prefeitura no combate a enchentes, nos quatro anos do nosso mandato, tem-se que o investimento alcançou 1,09% enquanto Kassab esforçou-se em 2008 para chegar a 0,9% do total. Já neste ano, acompanhamento que a bancada do PT faz na Câmara Municipal aponta para nova desaceleração dos investimentos da prefeitura no combate às enchentes.

Marta Suplicy (prefeita de São Paulo entre 2001/2004)

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Resumo do balanço das ações de combate às enchentes adotadas na gestão Marta Suplicy (2001/2004)

> A cidade ganhou mais 9 piscinões em quatro anos. Sete foram construídos pela Prefeitura. Nos outros dois, o Estado foi responsável pelas obras e a Prefeitura cedeu os terrenos. Mais do que dobrou o número de reservatórios que havia, anteriormente – havia sete, construídos entre 1993 e 2000.

> A capacidade de armazenamento de água triplicou.

> Os 7 novos piscinões, construídos pela Prefeitura: Aricanduva II, III e V, Inhumas, Rincão, Guaraú e Pedreira/ São Mateus.

> 2 piscinões da parceria Prefeitura/Governo do Estado: Mauá (Zona Leste), na divisa com o município de Mauá; Pirajussara (Zona Oeste), na divisa com o município de Taboão da Serra.

Outras ações:

> Alargamento de calhas de rios;

> Canalização de córregos;

> Construção e recuperação de galerias;

> Mapeamento de áreas de risco;

Implantação do Plano São Paulo Protege

A Prefeitura articulou, a partir de 2001, um plano para vigorar no verão visando reduzir ranstornos e riscos causados pelas chuvas fortes.

Dentre as ações foram adotados/implantados:

> 12 estações meteorológicas;

> 28 pluviômetros;

> 31 coordenações distritais de Defesa Civil;

> 393 Nudecs (Núcleos de Defesa Civil) cadastrados nas 31 subprefeituras;

Além disso, 21 geólogos monitoravam as áreas de risco, 24 horas por dia, durante o verão e R$ 48,4 milhões foram investidos no apoio ao Corpo de Bombeiros.

Por meio de informações do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) – órgão responsável pelo acompanhamento das condições meteorológicas na Capital – diversas ações foram articuladas minimizando efeitos das chuvas e transtornos.


(
*) NunKassab é a forma carinhosa que motorista de táxi de São Paulo usa para se referir ao poste que Zé Pedágio colocou para administrar a cidade em nome dele. PHA

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Fonte: Conversa Afiada

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