sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Desconstruindo o 11/9

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A expressão “teoria conspiratória” é tendenciosa, pois traz embutida uma idéia de farsa e paranóia. Questionar versões oficiais não reflete uma patologia maníaca, mas apenas o exercício de um dever cívico e um direito inalienável. Cabe a governos e autoridades prestar toda e qualquer satisfação aos contribuintes, por mais tolas ou alucinadas que pareçam as suas dúvidas.
Sempre repudio explicações abraçadas pela mídia como se fossem obviedades indiscutíveis, especialmente aquelas que parecem perfeitas para os interesses hegemônicos. Assim nascem os dogmas.
Recentemente, encontrei um adesivo num pára-choque escrito “9/11 was an inside job”, em inglês “11 de setembro foi um serviço interno”, no sentido de que os autores dos atentados seriam estadunidenses, membros ou protegidos do governo George W. Bush. Procurando pela internet, assustei-me com a permanência do tema, a convicção dos céticos e a força de seus argumentos.
Jamais aceitei todas as teses oficiais sobre os ataques. Já na época salientei a absurda falha dos serviços secretos de todo o mundo, ao ignorar tamanha mobilização de terroristas, envolvendo quatro continentes. No mínimo houve uma sabotagem silenciosa contra o governo estadunidense, provavelmente com cumplicidade das agências de inteligência dos EUA (que, como se sabe, competem entre si).
Mas há inúmeros outros detalhes inexplicáveis no caso. A resistência do governo Bush a responder a algumas indagações rudimentares e a falta de transparência nas investigações levam à justa desconfiança de muitos. Mais do que nunca, é necessário questionar, refletir e ampliar o debate.

Um dos maiores divulgadores da tese do “inside job” é o professor Kevin Barrett, da Universidade de Winsconsin-Madison. Uma reportagem sobre suas idéias pode ser vista aqui. Ele também concedeu esta entrevista para o conservador canal Fox, na qual os âncoras tentam massacrá-lo.
Há uma profusão de páginas e vídeos sobre o assunto na rede. A principal parece ser a Share the Truth. O documentarista Dylan Avery dirigiu um ótimo longa-metragem, cuja versão em português encontra-se no Google e, em partes, no Youtube. Pode-se assisti-la também na tela abaixo.


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