terça-feira, 17 de junho de 2008

LUCIA HIPPOLITO E O PRECONCEITO DE CLASSE E/OU RAÇA



Hippolito fez PhD no "Programa do Jô"


por Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 1194



Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.





. Se você se livrar do “Bom (?) Dia Brasil”, corre o risco de pegar a Lucia Hippolito na CBN.

. Para quem não sabe, Lucia Hippolito cursou o PhD em jornalismo no “Programa do Jô”.

. É uma renomada jornalista que as “Organizações (?) Globo de Comunicação” inventaram.

. Saiu da mesma fornada que gerou o Arnaldo Jabor.

. Se o amigo leitor ainda não foi – como se deve fazer sempre – ao site do Azenha, deveria: clique aqui.

. Lá está um leitor que pegou a Hippolito em flagrante.

. Hippolito em seu estado natural, 101% elite branca: com preconceito de raça e de classe, que se manifesta contra o presidente Lula.

. A propósito de que a insigne colonista (*) tratou do Presidente do Lula ?

. A propósito do Dunga !

(*) O Conversa Afiada chama de colonistas aqueles que, como Lucia Hippolito, não se conformam que o Brasil não seja 100% branco, nem faça parte do G7 (G8, não, porque inclui a Rússia ...) Leia aqui o verbete “colonista”:

"CONVERSA" PASSA A USAR "COLONISTA"

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 903

. Um amigo leitor propôs que, na inútil batalha contra o PIG, o Conversa Afiada passasse a usar “colonista”, em lugar de “colunista”, entre aspas, do PIG.

. É essa legião de “colonistas”/especialistas que expõem as idéias do patrão como se fossem suas.

. “Colonista”, de fato, é uma ótima sugestão.

. Se refere a “colônia”, dá a idéia de pessoa “colonizada”, submetida ao pensamento hegemônico que se originou na Metrópole e se fortaleceu nos epígonos coloniais.

. Epígonos esses que, na maioria dos casos, não têm a menor idéia de como a Metrópole funciona, mas a “copiam” como se a ela pertencessem.

. Como aquele argentino da anedota, que usava guarda-chuva quando lia a Previsão do Tempo e se dava conta de que chovia em Londres.

. O amigo leitor recomenda, a propósito, a leitura de “Culture and Imperialism”, de Edward W. Said, editado pela Knopf, em Nova York, em 1993 (clique aqui).

. Said estuda Conrad (“O Coração das Trevas”), Verdi (“Aida”) e Camus (“O Estrangeiro”).

. “O resultado (a tradução é minha, PHA) é uma ‘visão consolidada’ que afirma não só o direito de o Europeu mandar, mas sua obrigação de mandar – o que faz com que qualquer alternativa seja impensável.”

. Modestamente, recomendo – para entender os “colonistas” que tratam de economia – “A Brief History of Neoliberalism”, de David Harvey, Oxford University Press, 2005, que traz na capa fotos de Reagan, Deng Xiao Ping, Pinochet e Margaret Thatcher (faltou a do Farol...)

. E, neste mesmo Conversa Afiada, recomenda-se a entrevista de Marilena Chauí sobre “A Invenção da Crise”, a respeito do tratamento que o PIG deu ao “causaéreo”. Há um capítulo sobre os “especialistas” do PIG. Clique aqui para ler.

. Portanto, de hoje em diante, só falaremos em colonistas, sem aspas.

Fonte: Conversa Afiada

Leia também:

Crise, que crise ? O PiG busca uma crise


Share/Save/Bookmark

Nenhum comentário: