quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O estilo Kamel de esconder a guerra civil de Zé Pedágio

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Essa guerra tem varias batalhas e uma causa: Zé Pedágio

Essa guerra tem várias batalhas e uma causa: Zé Pedágio


por Paulo Henrique Amorim

. O jornal nacional deu uma aula de manipulação da informação ao cobrir o conflito entre policiais de Zé Pedágio (*) e moradores da favela de Heliópolis, em São Paulo.

. O estilo Ali Kamel de desidratar a guerra civil e transformá-la num episódio policial tem múltiplos ingredientes.

. Não contextualizar.

. Não dizer que se tornou um padrão da polícia de Zé Pedágio chegar nas favelas e atirar primeiro.

. Depois, perguntar.

. Não contextualizar.

. Omitir que, semana passada, houve episódio semelhante numa operação de reintegração de posse (os tucanos adoram reintegrar a posse, menos no pré-sal, onde eles preferem entregar …)

. Clique aqui para ler o que aconteceu semana passada, noutro ataque da Polícia de Zé Pedágio aos pobres.

. Este ano em Heliópolis, houve uma guerra civil, também.

. Em Paraisópolis.

. Em Capão Redondo.

. É uma característica do Governo de Zé Pedágio a sucessão de ataques aos pobres das favelas.

. O estilo Kamel de manipular omite o passado omite os antecedentes.

. Outra característica do estilo Kamel de manipular é apagar os personagens, a vítimas.

. Em Heliópolis, a vítima foi uma jovem mãe de 17 anos.

. Dezessete anos e mãe ?

. Que moça era essa que ia a uma aula do Supletivo ?

. E a mãe dela ?

. O Kamel não se interessa por isso.

. Tratar das vítimas, mostrar um rosto e uma vida atrás da tragédia seria atingir o Zé Pedágio.

. Se você trata a guerra civil como um episódio policial, apenas, ela entra na rotina da crônica das metrópoles brasileiras.

. O estilo Kamel de manipular omite as raízes.

. É um guerra civil sem causa.

. É uma explosão espontânea.

. É uma sucessão de episódios sem causa.

. Tornam-se episódios fortuitos, sem raízes na estrutura social e cultural.

. O estilo Kamel de manipular suprime tudo isso, porque se aprofundar seria chegar ao pré-sal do Zé Pedágio.

. O estilo Kamel de manipular pressupõe que, quando a matéria volta para os apresentadores, é como fosse depositada no fundo de um freezer.

. O William Bonner demonstrou muito mais emoção quando falou das trapalhadas do Nelsinho Piquet na Fórmula Um.

. Ali Kamel agora se organiza para manipular a novela das oito, do Manoel Carlos.

. Clique aqui para ver o que disse o Azenha.

. E o Kamel ainda escreve um livro sobre o racismo do presidente Lula, que, como se sabe, odeia nordestino.

. Esse Ali Kamel vai longe.

. E como dizia o Billy Blanco, quanto mais alto o coqueiro, maior é o tombo, afinal.


Veja o que o Conversa Afiada publicou sobre esse assunto:

Chuíça (*): moradores de Heliópolis protestam contra polícia de Zé Pedágio

Saiu no site G1:


Manifestantes queimam carros em novo protesto em Heliópolis

Polícia Militar confirma ato, mas diz não saber motivo da manifestação.
Adolescente de 17 anos morreu na favela atingida por bala perdida.

Manifestantes queimam veículos durante novo protesto realizado na noite desta terça-feira (1º) na Favela de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, de acordo com a Polícia Militar. A polícia diz não saber o motivo da manifestação, que pode ser um novo ato contra a morte de uma jovem de 17 anos, baleada durante troca de tiros nesta segunda-feira (31).

O disparo ocorreu durante uma perseguição de agentes da Guarda Civil de São Caetano do Sul, no ABC, a suspeitos de roubarem um carro. A morte da adolescente motivou um protesto nesta segunda.

No ato desta terça-feira, iniciado por volta das 18h, manifestantes colocaram fogo em pelo menos dois veículos na Rua Coronel Silva Castro. Quatro equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local. Equipes da Polícia Militar acompanhavam o ato, mas até por volta das 18h40, não houve confronto.

Leia a íntegra no site G1.

(*) Chuíça é o que o PiG (**) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Fonte: Conversa Afiada

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