quinta-feira, 9 de abril de 2009

Protógenes conseguiu o que queria. Esvaziou a CPI dos Amigos de Dantas

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Nem o PiG se interessa mais pela CPI dos Amigos de Dantas

Nem o PiG se interessa mais pela CPI dos Amigos de Dantas

por Paulo Henrique Amorim

. O PiG (*) de São Paulo não deu destaque à CPI dos Grampos do deputado serrista Marcelo Lunus Itagiba.

. O Estadão e a Folha (**) se limitaram a uma cobertura burocrática.

. O objetivo de Itagiba se frustrou.

. O objetivo era transformar a CPI numa CPI do Fim do Mundo.

. E Protógenes, por diversas vezes, lembrou qual o objetivo específico da CPI: investigar interceptação clandestina de grampos.

. A CPI dos Grampos nasceu de uma reportagem fraudulenta da Veja sobre um grampo no Supremo que ninguém nunca achou.

. Estendeu-se com outra fraude, o grampo sem áudio do Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat.

. E ganhou sobrevida com outra “reportagem” da Veja, a última flor do Fascio.

. Ontem, Protógenes reduziu a CPI dos amigos de Dantas (e de Serra) à sua expressão mais simples: um espetáculo de circo, para dar o Golpe de Estado de Direita.

. Nem o PiG está mais interessado nela.


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

(*) Já estava na hora de a Folha tirar os cães de guarda do armário e confessar que foi “Cão de Guarda” do regime militar. Instigado pelo Azenha – clique aqui para ir ao Viomundo – acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda – jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989”, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.

Fonte: Conversa Afiada

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