Saiu no Globo, primeira página:
“PT sem alternativa a Dilma – Será difícil ao partido escolher outro nome para 2010.”
Charge do Chico Caruso, com Serra a sorrir, Aécio perplexo, Dilma assustada e Lula diz assim: “Companheiras e companheiros, eu não sei pra vocês, mas para mim … embaralhou geral !”
Na pág. 2, o especialista em neoplasias Ricardo Noblat (que vai entrar para a História como aquele que chamou Gilmar Mendes de Gilmar Dantas) considera que, “tecnicamente, alguém só pode ser curado de um câncer depois de passar cinco anos sem apresentar nenhum sintoma dele”.
Ou seja, Dilma estará com câncer depois que Noblat e o PiG (*) elegerem Zé Pedágio.
No domingo, a manchete do Globo foi: “Câncer e tratamento longo abalam candidatura Dilma.”
por Paulo Henrique AmorimOs brasileiros que gostariam que o Brasil fosse uma democracia esperam que a Ministra Dilma Rousseff, depois de derrotar Zé Pedágio no primeiro turno, se lembre da omissão imperdoável do Presidente que tem medo – não ter enfrentado o PiG (*).O presidente que tem medo achou, primeiro, que ia “charmar” a Globo.Depois, que o PiG ia se desmoralizar por si próprio.E terceiro, que o seu carisma passaria por cima de tudo o que o PiG fizesse. Errou uma, duas e três vezes. Uma sociedade democrática não pode conviver com a hegemonia – decadente, mas ainda viva – que o PiG tem no Brasil. Tomara que a Presidente Dilma Rousseff se lembre do que o Globo fez com ela nessa hora difícil, que ninguém que teve câncer provavelmente esquece. E faça como Hugo Chávez, que mantém na Venezuela um regime de mais liberdade de expressão do que existe no Brasil. Faça como os presidentes Néstor e Cristina Kirchner na Argentina, que deram ao PiG o tratamento que ele merece. Ou como Roberto Requião, no Paraná, que deu aumento ao funcionário público com o dinheiro que deixou de usar em publicidade na Globo e seus representantes regionais. (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista. |
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