por Luis Nassif
O argumento de Daniel Dantas, de que o áudio da proposta de suborno ao delegado - feito por seu assessor Humberto Braz - não bate com o vídeo é gozação. O áudio foi feito pela Polícia Federal; o vídeo (sem áudio)
pela TV Globo. Na edição da reportagem do Jornal Nacional, o editor da TV tentou juntar os dois.
Para efeito do inquérito, não muda nada: o que importa é o áudio. Para o show, importa o vídeo. Aliás, em editorial a própria Globo informou que não sobrepôs o áudio no vídeo, que deixou claro que eram gravações distintas.
A propósito, a Polícia Federal precisa entregar logo os resultados do inquérito sobre a suposta escuta ambiental no Supremo Tribunal Federal e sobre o suposto grampo envolvendo Gilmar Mendes, o senador Demóstenes Torres e a revista Veja. O próprio Gilmar já admitiu, na entrevista à Folha, que os sinais podem ter sido mal interpretados pela Segurança do Supremo.
Ora, esses dois factóides forneceram o álibi para a CPI do Grampo.
Comentário Luis Nassif:
Clique aqui (cpi-pq2) para acessar o depoimento de Protógenes na CPI.
Fonte: Luis Nassif Online
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