sábado, 25 de abril de 2009

Casa Branca amarela na investigação sobre abusos da era Bush

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A Casa Branca e a liderança democrata no Senado deram sinais na quinta-feira (23) de que irão impedir qualquer esforço em estabelecer uma comissão independente para investigar a aprovação da gestão Bush de técnicas violentas em interrogatórios. Ao fazer isso, eles buscam reduzir a pressão por uma investigação completa (da oradora da Câmara Nancy Pelosi, entre outros) que aumentou desde que o presidente Barack Obama sugeriu na terça-feira que está aberto a tal investigação.

Enquanto a Casa Branca amarela e alega que Obama nunca apoiou tal investigação abertamente, sua oposição mais firme à possibilidade, comunicada aos líderes congressistas em reuniões na quarta e quinta-feira, representa uma mudança de ênfase.

Em um encontro com a liderança democrata na noite de quarta-feira, Obama disse que um inquérito especial roubaria tempo e energia de sua agenda política e poderia se tornar uma distração ao analisar os anos Bush, afirmaram as pessoas envolvidas na questão.

Obama, segundo elas, repetiu a mesma mensagem divulgada no encontro bipartidário de quinta-feira com líderes congressistas.

O líder da maioria do Senado, Harry Reid de Nevada, e outros democratas do Senado apoiaram a opinião de Obama na quinta-feira, dizendo aos repórteres em uma coletiva de imprensa no Capitólio que preferem esperar pelos resultados de uma investigação do Comitê de Inteligência do Senado, que deve ser anunciado ainda este ano.

''Eu acho que seria imprudente, na minha opinião, começar comissões, painéis, tribunais, até que saibamos quais são os fatos'', disse Reid. ''Eu não conheço forma melhor de saber os fatos do que através do Comitê de Inteligência. Eu acho que essa será a melhor de fazermos isso''.

Na Casa Branca, o porta-voz de Obama, Robert Gibbs, disse que ''não é o momento para uma retribuição'' e que ''devemos olhar para frente''.

Fotografias

Nesta semana, foi anunciado que o governo dos EUA publicará imagens mostrando abusos por parte de agentes americanos contra prisioneiros no Iraque e no Afeganistão sob a administração Bush, anunciou o grupo de direitos hunanso American Civil Liberties Union (ACLU).

O Departamento de Defesa concordou em difundir pela primeira vez 44 fotografias em resposta à demanda apresentada pelo ACLU em 2004, amparado na lei da liberdade de informação.

As novas imagens, segundo o grupo, são importantes para ajudar o público a entender a amplitude e a escala do abuso contra os prisioneiros, assim como para responsabilizar alto soficiais por autorizar ou permitir tais abusos.

Com informações do The New York Times

Fonte: Vermelho

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