segunda-feira, 8 de junho de 2009

Petrobrás não é Lula e enfrenta o PIG (*)

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A Petrobrás deu o drible da vaca no Bob Fields

A Petrobrás deu o drible da vaca no Bob Fields

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por Paulo Henrique Amorim

O PiG (*) sempre quis destruir a Petrobrás.

O pai de todos os colonistas (**) do PiG foi Roberto Campos, também conhecido como Bob Fields.

Bob Fields ganhou a vida como ideólogo da venda da Petrobrás ao capital estrangeiro.

Hoje, o PiG e o PSDB querem vender aos estrangeiros o pré-sal.

O objetivo é o mesmo.

Só muda a mercadoria.

Este é o fim da CPI da Petrobrás, que o Conversa Afiada chama de CPI da Privatização da Petrobrás.

O PiG (*) faz perguntas à Petrobrás com o objetivo de destruir a Petrobrás.

Como a Petrobrás não é Lula, a Petrobrás recorreu ao expediente de toda pessoa sensata que dá entrevista ao PiG e já sabe que o PiG distorcerá o que diz.

A Petrobrás responde por e-mail. E, como a Petrobrás não é o Lula, a Petrobrás criou um site na internet e divulga a íntegra das respostas que dá ao PiG.

E, assim, torna públicos a íntegra e o sentido da resposta.

A deliberada distorção do PiG fica mais difícil.

Para divulgar a resposta, a Petrobrás tem que divulgar a pergunta.

É o óbvio ululante, diria o Nelson Rodrigues.

Como o PiG foi apanhado com a boca na botija, se estrebuchou.

Leia aqui a nota da associação que reúne o PiG:

“A Associação Nacional de Jornais (ANJ) manifesta seu repúdio pela atitude antiética e esquiva com que a Petrobras vem tratando os questionamentos que lhe são dirigidos pelos jornais brasileiros, em particular por O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, que nas últimas semanas publicaram reportagens sobre evidências de irregularidades e de favorecimento político em contratos assinados pela estatal e suas controladas.

Numa canhestra tentativa de intimidar jornais e jornalistas, a empresa criou um blog no qual divulga as perguntas enviadas à sua assessoria de imprensa pelos jornalistas antes mesmo de publicadas as matérias às quais se referem, numa inaceitável quebra da confidencialidade que deve orientar a relação entre jornalistas e suas fontes.

Como se não bastasse essa prática contrária aos princípios universais de liberdade de imprensa, os e-mails de resposta da assessoria incluem ameaças de processo no caso de suas informações não receberem um “tratamento adequado”.

Tal advertência intimidatória, mais que um desrespeito aos profissionais de imprensa, configura uma violação do direito da sociedade a ser livremente informada, pois evidencia uma política de comunicação que visa a tutelar a opinião pública, negando-se ao democrático escrutínio de seus atos.

Júlio César Mesquita, vice-presidente da ANJ e responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão”

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Se refere à “colônia”, dá a idéia de pessoa “colonizada”, submetida ao pensamento hegemônico que se originou na Metrópole e se fortaleceu nos epígonos coloniais. Epígonos esses que, na maioria dos casos, não têm a menor idéia de como a Metrópole funciona, mas a “copiam” como se a ela pertencessem.

Fonte: Conversa Afiada

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