por Renato Rovai
Uma fonte deste blogue disse que ontem, em reunião com representantes de todas as centrais sindicais, Lula não poupou o ex-presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto.
Disse de forma clara que ele foi demitido por não entender o papel de banco público que o Banco do Brasil deve ter. E que quem manda no Banco é o governo, não o mercado.
Dilma teria seguido na mesma linha. Segundo a ministra, o BB terá não só de diminuir o spread bancário, como também deve ser mais ágil para realizar empréstimos ao setor produtivo. Um dos exemplos citados foi o da cadeia do frango, uma das que mais está sentindo os efeitos da crise por conta de sua dependência do mercado externo. Nesse setor, tudo é muito rápido. Por conta das técnicas hoje empregadas (e terríveis por sinal), de pintinho a frango para abate tudo se dá em aproximadamente 22 dias.
Se um empréstimo demora muito a sair num momento de dificuldade, a empresa vai à breca.
Algo que nem Lula nem Dilma disseram oficialmente aos sindicalistas, mas que já vem sendo discutido à boca pequena em Brasília, é que as mudanças na estrutura da diretoria do Banco do Brasil só começaram. Para poder exercer a presidência Aldemir Bendini deve mudar pelos menos três dos seus vices.
A atual diretoria do banco é extremamente conservadora. “Se ficar com os atuais vices, ele não dura”, disse-me um diretor bem informado da estrutura do Banco do Brasil.
Aldemir, segundo essa mesma fonte, é não só mais próximo do PT, como também teria boas relações com “o povo do ABC e com o ex-ministro José Dirceu".
Fonte: Blog do Rovai
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