por Guilherme Scalzilli
A lei passou. Mais uma vez, o governo Serra tratorou a Assembléia subalterna (mas suas boas intenções o indultam, certo?). Se a oposição não estiver apenas bravateando, haverá recursos legais contra a medida.
A postagem sobre a infâmia antifumo contém linques suficientes para aprofundar a discussão em seus aspectos verdadeiros. Respondendo aos comentários, é irrelevante se fumo ou tusso, pelos mesmos motivos que jamais contaminarei o debate com discussões sobre malefícios físicos, entre outros juízos de valor.
A repressão anti-tabagista viola direitos e ponto final. O espaço público não pertence exclusivamente a não-fumantes, ou a magros, ou a míopes. Todo tipo de atrocidade xenófoba, racista e preconceituosa pode ser cometida quando se legisla em função dos interesses de uma “maioria” que não quer ser incomodada.
Nunca será demais repetir: o cidadão tem direito de escolher se quer entrar num ambiente com ou sem fumaça. Ao dono do estabelecimento cabe tomar decisões semelhantes, arcando com os prejuízos (ou lucros?) resultantes. O resto é autoritarismo.
Fonte: Blog do Guilherme Scalzilli
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