terça-feira, 7 de abril de 2009

Gilmar defende o “caixa dois” de campanha eleitoral. Gilmar ataca De Sanctis de novo

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Enquanto não algemar o De Sanctis, Ele dirá qualquer coisa

Enquanto não algemar o De Sanctis, Ele dirá qualquer coisa


Saiu na Folha (*), pág. A8

“Lei eleitoral – financiamento público apenas com reforma, afirma Mendes. O Presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, afirmou ontem que o financiamento público de campanhas eleitorais só será viável após uma reforma no sistema político do país. Segundo Mendes, como é hoje, NÃO É POSSIVEL EVITAR QUE OS PARTIDOS RECEBAM RECURSOS PRIVADOS NÃO DECLARADOS (sic !!! PHA)”.




por Paulo Henrique Amorim

Como o corajoso Juiz Fausto De Sanctis mandou prender a elite branca da Camargo Corrêa que dava grana ao PSDB, PFL, PMDB e à FIE P (**), o Supremo Presidente do Supremo não podia ficar calado.Como sua vice, a Desembargadora Cecília Mello, o Presidente Supremo do Supremo, em sua 678ª. entrevista desta semana, considerou que o ato de De Sanctis é uma inutilidade.

Enquanto não vier a reforma política que jamais virá, viva o Caixa Dois !!!

Veja a diminuta lista de políticos que recebem dinheiro DECLARADO da Camargo Corrêa. Lista pequena.

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A propósito da 589ª. entrevista de Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, o Conversa Afiada recebeu o seguinte comentário do amigo navegante Leonardo Darbilly:

PHA,
Você viu a última declaração patética do Gilmar Dantas? Ele, mais uma vez, demonstra toda sua prepotência, arrogância e autoritarismo ao dizer, em uma palestra, que a PF deveria “calçar as sandálias da humildade” e evitar fazer “julgamentos prévios” dos investigados. Mais uma vez, esse ministro inescrupuloso ignora todas as críticas que têm sido direcionadas à sua pessoa e finge estar muito preocupado com o que chama de “espetacularização” das investigações… Mais uma vez, afirma que “o Supremo sou eu”. A notícia está no site do Azenha.

Gilmar, quem diria, fala em cautela com “julgamento prévio”
Atualizado em 06 de abril de 2009 às 20:08 | Publicado em 06 de abril de 2009 às 15:36
Gilmar Mendes fala o que quer. E a mídia apenas repete, sem contextualizar, nem cobrar. Afinal, Gilmar Mendes não foi aquele que chamou o presidente Lula às falas e que obteve o afastamento de Paulo Lacerda da ABIN com base em um grampo sem áudio do qual até agora não surgiu prova material? É muita cara de pau. Pior, com pleno endosso da jornalista e do jornal:

Gilmar Mendes diz que é preciso cautela da PF para evitar “julgamentos prévios”

por DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, defendeu nesta segunda-feira mais cautela na publicidade de investigações da Polícia Federal. Segundo o ministro, é preciso evitar um prejulgamento dos investigados baseados apenas no teor dos inquéritos.

“Nós estamos andando na direção de maior aceleração do processo criminal das investigações penais, mas é evidente que não há uma coincidência entre o tempo do inquérito e o tempo da Justiça, o que é um problema até para o investigado, que só depois de anos é absolvido das acusações que são feitas”, afirmou Mendes, que hoje participou de curso para diplomatas sul-americanos no Palácio Itamaraty, no Rio.

O ministro citou a Operação Anaconda, que desmantelou um esquema de venda de sentenças em 2003, para exemplificar o “julgamento prévio” a que se referiu.

“Vejam que aquela Operação Anaconda resultou em ampla absolvição no STF. Qual é o juízo que prevalece? Tenho que dizer que foi o juízo estabelecido definitivamente pelo STF. Todos nós, delegados, promotores, juízes, devemos calçar as sandálias da humildade. Saber que não estamos fazendo juízos prévios”, afirmou.

Segundo Mendes, é preciso manter o direito da ampla defesa para não precipitar o juízo sobre os investigados. “Quando mais a polícia apurar, for menos precipitada, mais vai se aproximar do juízo que se forma a partir do contraditório e da ampla defesa. Portanto, eu entendo essa angústia, mas nem prisão preventiva existe para antecipar condenação, nem o juízo da polícia tem que ser definitivo. O juízo definitivo só se faz com contraditória e com ampla defesa.”

Grampos

O pedido de cautela veio acompanhada de críticas ao excesso de interceptações telefônicas que são usadas como provas nas investigações. Segundo Mendes, o vazamento dessas conversas são prejudiciais aos investigados e até brincadeiras ao telefone poderiam se tornar, mais tarde, provas contra a pessoa.

“Em geral o STF diz que a escuta não pode ser a única prova e nem deveria ser a prova inicial, você só pode pedir ao juiz o grampo depois de outros indícios. Por isso que em algum momento esta virou um tipo de prova rainha, onde só fazia a inteceptação. Ate uma brincadeira poderia se tornar depois em uma prova contra as pessoas”, disse o ministro.

(*) a Folha não se emenda. Clique aqui para ler os dois comentários que o Conversa Afiada escreveu o que o Serra fazia na AP e a fraude da Folha sobre a VAR Palmares, Dilma e o sequestro de Delfim.

(**) FIE P – é como o Conversa Afiada passou a chamar a federação das indústrias de São Paulo, depois que eles derrubaram a CPMF que não deixava apagar os rastros da caixa dois. Sobre a maneira como a FIE P faz corretagem de dinheiro de empreiteira para o PSDB, o DEM e o PMDB, leia na página três da Folha (*) de hoje artigo de seu presidente e candidato a presidente da República, (com dinheiro da Camargo Correa, provavelmente), Paulo Skaf.

Fonte: Conversa Afiada

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