Por Desirèe Luíse
Entre os países da América do Sul, o Brasil é o penúltimo colocado no ranking que mede a participação feminina nas câmaras federais. Apenas 9% das brasileiras são parlamentares. Atrás do Brasil, a Colômbia ficou com a última posição, com menos de 8,5%. A Argentina é o país que lidera o levantamento, com 40% dos assentos nas câmaras ocupados por mulheres. Os números fazem parte de um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A deputada estadual Helena Barros Heluy (PT/MA) lamenta o resultado da pesquisa. Segundo ela, as mulheres enfrentam uma dificuldade histórica para assumirem cargos de poder:
“A história e as leis foram perversas com relação à mulher. Por isso que agora no terceiro milênio, século XXI, a mulher ainda não se encontra como deveria e poderia estar. Isto é, ocupando os espaços, sobretudo, de tomada de decisão.”
Na Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, dos 42 parlamentares, apenas sete são mulheres. A deputada Helena ainda ressaltou a importância da participação da mulher na política para a construção de uma sociedade mais democrática:
“Dentro da questão de construir-se um país republicado, democrático, temos que caminhar juntos [mulheres e homens]. Ser algo vindo realmente do exercício de direitos, da cidadania.”
No mundo, o país com maior representatividade da mulher na política é a Suécia, com 47%. Depois vem Cuba, com 43% e Finlândia, com 41%.
Com informaçoes da Radioagência NP.
Fonte: Revista Fórum
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