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da Redação Revista Fórum
O pioneirismo do Brasil na área de tecnologias sociais é exemplo para países da América Latina e de língua portuguesa situados na África, avalia o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) Ary Mergulhão Filho. Essas tecnologias compreendem produtos, técnicas ou metodologias desenvolvidas a partir da interação com a comunidade e que representam efetivas soluções de transformação social.
Para Ary Mergulhão Filho, as experiências brasileiras tendem a reduzir a pobreza, criando emprego e renda, por meio de soluções simples. “A experiências bem sucedidas aqui têm extrema utilidade para outros países da América Latina.”
Desde a última quarta-feira (15), representantes de nove países reunidos em Brasília tiveram a oportunidades de conhecer as tecnologias sociais implantadas no Brasil. Durante a 2ª Conferência Internacional de Tecnologia Social, foram expostas 21 experiências em áreas como agroecologia, reciclagem, bioenergia e incubação de empreendimentos solidários. Captação de água de chuva para a produção de alimentos e aquecedor solar de baixo custo estão entre as soluções apresentadas.
Para o representante da Unesco, o evento, encerrado hoje (17), cumpriu o objetivo de difundir as práticas de tecnologias sociais. “O aproveitamento de soluções testadas dentro do Brasil não servem apenas para a cooperação nacional, mas também para a internacional.”
Ele ressalta que a tecnologia social é fundamental para melhorar a vida das populações menos assistidas. “São ações simples, de baixo custo, voltados para solucionar problemas pequenos e médios de populações carentes.”
(Com informações da Agência Brasil)
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