sábado, 10 de outubro de 2009

Uma Bomba-Relógio chamada PERMAFROST

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Uma Bomba-Relógio chamada PERMAFROST

Lagos da Sibéria: "bombas-relógio" que emitem metano, um gás do efeito estufa que é 20 vezes mais potente do que o CO2.

http://www.all-creatures.org/hope/gw/permafrost_melting_016.jpg


FAIRBANKS, Alasca -- Bolhas congeladas de lagos da Sibéria estão liberando metano, um gás de efeito estufa, a taxas que aparentam ser "cinco vezes mais altas do que as estimativas anteriores". Com isso, há um círculo vicioso que piora cada vez mais o aquecimento do clima. É o que afirma Katey Walter, em um artigo publicado hoje na revista Nature.

O projeto de pesquisa de Water é o primeiro a quantificar tais bolhas de forma precisa. "Nós percebemos que as nossas estimativas anteriores não contemplavam um componente extremamente significativo e importante das emissões dos lagos - essas bolhas eram a maior fonte de emissão de metano dos lagos", disse Walter, uma pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Biologia Ártica da Universidade de Alaska Fairbanks e vinculada à iniciativa internacional Ano Polar Internacional.

De acordo com Walter, os cálculos da sua equipe aumentam entre 10 a 63 por cento a estimativa atual de emissões de metano realizadas pelas terras alagadiças do norte.

Walter estudou o yedoma, um tipo singular de permafrost da Sibéria, que contém quantidade estimada de 500 gigatoneladas de carbono, em sua maior parte sob a forma de matéria orgânica antiga morta. "Esse material foi aprisionado no permafrost deste o fim da última Era Glacial", explica Walter. "Agora ele está sendo liberado no fundo dos lagos, fornecendo um verdadeiro banquete aos microorganismos, que liberam grandes quantidades de metano como produto da decomposição."

"Modelos existentes para o permafrost prevêem um derretimento significativo do permafrost durante este século, o que significa que o permafrost yedoma é como uma "bomba-relógio" prestes a explodir. Na medida em que ele derrete, dezenas de milhões de toneladas de metano podem ser liberadas à atmosfera, aumentando dramaticamente o aquecimento global", alerta Walter. "E essa recém-descoberta fonte de metano ainda não está inclusa nos modelos atuais sobre o clima."

Utilizando sensoreamento remoto, tomadas aéreas de dados e medições anuais e contínuas, Walter e seus colegas desenvolveram um novo método de medir e localizar os pontos de liberação das bolhas e com isso conseguiram quantificar com sucesso a quantidade das emissões de metano de dois lagos em derretimento da região norte da Sibéria.

Eles esquadrinharam os lagos congelados, mapeando os locais e tipos de bolhas de metano aprisionadas no gelo. Em seguida, instalaram coletores sobre tais locais e sob a água, de forma que os pesquisadores puderam obter medidas diárias do volume de metano liberado pelas bolhas.

Walter irá continuar seu trabalho, dentro do projeto de pós-doutorado da UAF para o Ano Polar Internacional, cujo resultado final irá prover a primeira estimativa circumpolar de emissões de metano para os lagos árticos, reunindo pesquisas de campo baseadas em processos com análises de sensoreamento remoto.

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Contato:

Katey Walter, post-doctoral fellow, Institute of Arctic Biology, University of Alaska Fairbanks, 907.424.5800 x222, ftkmw1@uaf.edu

Marie Gilbert, public information officer, Institute of Arctic Biology, University of Alaska Fairbanks, 907.474.7412, marie.gilbert@uaf.edu

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Degelo de solo piora aquecimento global


O solo congelado da Sibéria pode estar guardando uma bomba-relógio do aquecimento global, afirma uma nova pesquisa. Conforme a Terra esquenta, gases-estufa capazes de tornar o planeta ainda mais abafado estão escapando do chão em velocidade cinco vezes maior do que o esperado.

Nesse tipo de chão, conhecido como "permafrost", são especialmente grandes as quantidades de metano, um gás-estufa 23 vezes mais poderoso que o dióxido de carbono, principal vilão do aquecimento global hoje. Os pesquisadores temem que se instaure uma espécie de "feedback", ou círculo vicioso.

"Quanto mais alta a temperatura fica, mais 'permafrost' derretemos, e maior a tendência de que surja esse círculo vicioso", afirmou Chris Field, diretor de ecologia global da Instituição Carnegie de Washington (EUA). "Essa é a parte assustadora dessa coisa. Há vários mecanismos que tendem a ser autoperpetuadores e relativamente poucos capazes de desligar esse processo", disse Field, que não participou do estudo, publicado na revista científica "Nature"

(www.nature.com).

O efeito vem basicamente da Sibéria, mas também de outros lugares, onde um tipo de "permafrost" rico em matéria orgânica congelou há 40 mil anos.

"Os efeitos podem ser enormes", disse Katey Walter, principal autora do estudo, da Universidade do Alasca em Fairbanks. "Há muita coisa saindo, e ainda há muita coisa que pode sair." A evaporação não deve acontecer de uma vez e levaria décadas para se completar, mas o metano e também o dióxido de carbono vão escapar do solo se as temperaturas aumentarem, afirma.

"É como uma bomba-relógio em câmera lenta", compara Ted Schuur, da Universidade da Flórida. Nesse tipo de solo congelado, plantas ricas em carbono ficaram presas no gelo durante um período glacial que veio rápido demais. Conforme o "permafrost" derrete, o carbono contido na matéria morta é liberado na forma de metano, se estiver debaixo d'água, em lagos, como boa parte da Sibéria estudada por Walter. Se estiver no seco, o carbono é liberado na forma de dióxido de carbono (CO2).

Os cientistas ainda não sabem o que é pior. Embora o metano seja muito mais eficiente em reter calor, só dura cerca de uma década na atmosfera. Já o dióxido de carbono funciona como um cobertor atmosférico durante mais de um século, em média.

"O resumo da ópera é que é melhor deixar esse negócio congelado no chão", diz Schuur. "Mas estamos chegando ao ponto em que mais e mais dele está indo parar na atmosfera", afirma.

Na Sibéria, a grande quantidade de lagos complica a situação porque a água, embora fria, ajuda a aquecer e derreter o "permafrost", afirma Walker. (Folha Online)

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Solo Perenemente Congelado (permafrost)

Permafrost - Solo escuro que permanece gelado por mais de dois anos em regiões árticas (grandes latitudes) e em regiões montanhosas (grandes altitudes permanentemente geladas) com planícies ou altiplanos de tundra onde se desenvolvem pequenos arbustos, musgos e líquens, muitas vezes ocorrendo camada de solo capeando nível de gelo permanente ou que só degela parcialmente em ciclos maiores de aquecimento climático.
O degêlo parcial de camadas do permafrost desenvolve feições superficiais métricas a decamétricas poligonizadas, onde podem se concentrar frações detríticas contidas no gelo, em um padrão que fica bem marcado na tundra.


INTTRODUÇÃO

No Alaska e na Sibéria onde o derretimento e degelo do solo perenemente congelado (permafrost) estão causando a queda das construções produzindo o fenômeno conhecido como "árvores embriagadas". O mais importante de tudo isso é o impacto que pode ocorrer na Sibéria e em parte do Alaska, onde há uma enorme quantidade de CO2 e Metanos congelados, que aumentará drasticamente a quantidade de poluição ambiental na atmosfera da Terra se forem descongelados.
A quantidade total de CO­2 na atmosfera da Terra a maior parte gerada pela atividade humana é de 730 trilhões de toneladas de CO­­2 , mas se ultrapassarmos o nível de alerta, níveis de CO­2 mundiais aumentaram com o derretimento do solo e permitindo o derretimento dessas áreas na Sibéria e no Alaska podemos liberar o carbono congelado o que, em um curto espaço de tempo dobraria a quantidade de CO­2 na atmosfera terrestres.

Tuntra

A tundra é a vegetação proveniente do material orgânico que aparece no curto período de degelo durante a estação quente das regiões de clima frio, apresentando assim apenas espécies de que se reproduzem rapidamente e que suportam baixas temperaturas. Aparece em regiões como o Norte do Alasca e do Canadá , Groelândia , Noruega , Suécia , Finlândia e Sibéria . A Tundra Ártica surge a sul da região dos gelos polares do Ártico, entre os 60º e os 75º de latitude Norte, e estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Groelândia. Situada próximo do pólo norte, no círculo polar Ártico, recebe pouca luz e pouca chuva, apresentando um clima polar, frio e seco. O solo permanece gelado e coberto de neve durante a maior parte do ano. Apresenta Invernos muito longos, com uma duração do dia muito curta, não excedendo a temperatura os -6ºC (temperatura média entre os -28ºC e os -34ºC). Durante as longas horas de escuridão a neve que vai caindo acumula-se, devido aos fortes ventos, nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanecerem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quentes. As quantidades de precipitação são muito pequenas, entre 15 e 25 cm, incluindo a neve derretida. Apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto húmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo causada pelo permafrost. Só no Verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia é cerca de 24 h e a temperatura não excede os 7º-10 ºC, a camada superficial do solo descongela, mas a água não se consegue infiltrar por as camadas inferiores se encontrarem geladas (permafrost, que começa a uma profundidade de alguns centímetros e se prolonga até 1 metro ou mais). Formam-se então charcos e pequenos pântanos. A duração do dia é muito longa e ocorre uma explosão de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam - bois almiscarados, lebres árticas, renas e lemingues na Europa e na Ásia e caribus na América do Norte. Estes por sua vez constituem o alimento de outros animais, carnívoros, como os arminhos, raposas árticas e lobos. Existem também algumas aves como a perdiz-das-neves e a coruja-das-neves. A vegetação predominante é composta de líquenes (plantas resultantes da associação de fungos e algas, que crescem muito lentamente e extraordinariamente resistentes à falta de água, que conseguem sobreviver nos ambientes mais hostis), musgos, ervas e arbustos baixos, devido às condições climáticas que impedem que as plantas cresçam em altura. As plantas com raízes longas não se podem desenvolver pois o subsolo permanece gelado, pelo que não há árvores. Por outro lado, como as temperaturas são muito baixas, a matéria orgânica decompõe-se muito lentamente e o crescimento da vegetação é lento. Uma adaptação que as plantas destas regiões desenvolveram é o crescimento em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio. Mas as adaptações das plantas típicas da Tundra não ficam por aqui. Crescem junto ao solo o que as protege dos ventos fortes e as folhas são pequenas, retendo, com maior facilidade, a humidade. Apesar das condições inóspitas, existe uma grande variedade de plantas que vivem na Tundra Ártica. A maioria dos animais, sobretudo aves e mamíferos, apenas utilizam a Tundra no curto Verão, migrando, no Inverno, para regiões mais quentes. Os animais que ali vivem permanentemente, como os ursos polares, bois almiscarados (na América do Norte) e lobos árticos, desenvolveram as suas próprias adaptações para resisitir aos longos e frios meses de Inverno, como um pêlo espesso, camadas de gordura sob a pele e a hibernação. Outro animal muito peculiar da Tundra é o da espécie Paoliello, conhecido também como Pololô. Essas criaturas têm um costume inexplicável de guardar galhos e bananas gigantes, típicas da região, em suas cavidades anais. Não se sabe ao certo se eles fazem isso por necessidade ou por puro prazer, uma vez que casos de homosexualidade são comuns nos machos da espécie. Como forma de proteção contra o frio, os Pololôs apresentam uma grossa camada de gordura e dentes que são capazes de perfurar toda a crosta de gelo, permitindo assim o acesso a musgos e outras fontes de alimento. Por exemplo, os bois almiscarados apresentam duas camadas de pêlo, uma curta e outra longa. Também possuem cascos grandes e duros o que lhe permite quebrar o gelo e beber a água que se encontra por baixo. Os répteis e anfíbios são poucos ou encontram-se completamente ausentes devido às temperaturas serem muito baixas. Lebre Ártica, no Inverno e no Verão. A cor do pêlo ajuda o animal a camuflar-se. Fonte: "Páginas da Natureza, 5º ano". Editorial O Livro Tundra Alpina A Tundra Alpina encontra-se em vários países e situa-se no topo das altas montanhas. É muito fria e ventosa e não tem árvores. Ao contrário da Tundra Ártica, o solo apresenta uma boa drenagem e não apresenta permafrost. Apresenta ervas, arbustos e musgos, tal como a Tundra Ártica. Encontram-se animais como as cabras da montanha, alces, marmotas (pequeno roedor), insectos (gafanhotos, borboletas, escaravelhos).

Por que o gelo ártico está derretendo 50 anos antes do esperado?

Introdução

Em 19 de agosto de 2007, uma pesquisa conjunta da Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (Agência Japonesa para Ciência e Tecnologia do Mar e da Terra) e da Japan Aerospace Exploration Agency (Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial) revelou que o gelo ártico estava derretendo em um ritmo muito mais rápido do que o estimado. O que é particularmente alarmante sobre essa descoberta é que os modelos cientificos das Nações Unidas estimaram que os níveis de gelo medidos pela equipe japonesa não seriam atingidos antes de 2040, talvez nem mesmo antes de 2050.

Um pesquisador do Colorado Center for Astrodynamics (Centro de Astrodinâmica de Colorado) disse que o gelo ártico está derretendo em um ritmo nunca visto antes [fonte: Science Daily]. O derretimento fez que o gelo costeiro em partes do Canadá (em inglês) e do Alasca (em inglês) se tornasse bastante frágil. Esse gelo se desprende em grandes blocos (um processo conhecido como desprendimento) e derrete no oceano aberto. Também existe menos gelo do mar no Oceano Ártico porque o gelo flutuou para o Oceano Atlântico. O registro anterior mais baixo de gelo do mar Ártico foi feito em 15 de agosto de 2005, embora os cientistas tenham falado que havia uma grande probabilidade de que esse registro fosse ainda menor em 2007.

O Ártico apresentou um outro marco no verão de 2007. Em agosto, a Passagem Noroeste não tinha quase nenhum gelo flutuante. Foi a primeira vez que a Passagem esteve completamente aberta para navegação desde que se começaram a fazer registros em 1972. Os cientistas dizem que a falta de gelo representa uma prova clara de que o planeta está aquecendo. A rota, que agora é de mar aberto, significa que uma pessoa poderia navegar de Nova York à Coréia sem se deparar com nenhum gelo, apesar de ser possível encontrar mau tempo. Em comparação, o primeiro explorador a navegar com sucesso pela Passagem Noroeste, Roald Amundsen, levou três anos para atravessar a espessa camada de gelo da hidrovia.
O gelo do mar é basicamente medido por meio de três métodos: sensores de microondas em satélites na órbita, bóias e plataformas de observação. Os dois últimos geralmente são equipados com vários tipos de instrumentos de medição. Os cientistas concentram as medições na extensão do gelo do mar e não em sua espessura, já que é mais fácil os satélites medirem a extensão. Quando estão examinando gelo do mar, os cientistas observam a extensão mínima e máxima, a espessura, as condições ambientais e as mudanças no período de derretimento. O período de derretimento do gelo do mar Ártico geralmente dura de março até a metade de setembro.

Esse ritmo de derretimento do gelo ártico deixou os cientistas preocupados com o aumento dos níveis do mar, com a diminuição dos hábitats dos ursos polares e de outros animais, e com a corrida por combustíveis fósseis prestes a acontecer na região.
O crescimento do tráfego pela Passagem Noroeste e Nordeste (que passa pela Sibéria) pode aumentar a poluição na área.

O gelo se forma de novo durante o inverno, mas, devido às águas mais quentes, a quantidade de gelo que é recomposto parece estar diminuindo. O gelo, que antes era considerado "permanente", agora está derretendo. Isso deixa uma base de gelo cada vez menor no início de cada período de derretimento.

O gelo do mar tem um importante papel de manter as temperaturas baixas ao redor do mundo. O gelo do mar reflete 80% da luz do sol para a atmosfera, ao passo que a água do oceano absorve 90% dessa luz [fonte: Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo]. Como o gelo derretido expõe mais partes do oceano à luz do sol direta, os cientistas supõem que a temperatura da água vai aumentar, acelerando o derretimento do gelo.
Na próxima seção, vamos dar uma olhada em mais conseqüências do derretimento do gelo ártico, inclusive na corrida para explorar o fundo do mar e nos valiosos depósitos de energia que existem nele.

Conseqüências do derretimento do gelo ártico

A abertura da Passagem Noroeste e o derretimento do gelo ártico permitiram acesso a partes do Oceano Ártico e do fundo do mar que estiveram bloqueadas por séculos. Como conseqüência, vários países estão tentando se apoderar de partes do Ártico abertas na esperança de alcançar algumas das reservas de petróleo e de gás natural enterradas no fundo do mar. Os especialistas calculam que 25% das reservas de combustíveis fósseis que restam no mundo se encontram no fundo do mar Ártico [fonte: Guardian Unlimited]. O comentarista Jeremy Rifkin apontou, com ironia, que a queima de combustíveis fósseis e o subseqüente aumento das temperaturas globais tornaram possível o acesso a essas reservas de petróleo e de gás há tanto tempo bloqueadas [fonte: Houston Chronicle].

A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982, oferece aos países uma zona econômica com extensão de 320 quilômetros a partir de seus litorais e, por causa das cláusulas desse tratado, alguns países estão reivindicando partes do Ártico. Em agosto de 2007, a Rússia colocou uma bandeira no fundo do mar Ártico afirmando que parte dessa região é uma extensão de sua plataforma continental. O Canadá, a Noruega e a Dinamarca (por meio da Groenlândia) estão fazendo afirmações parecidas. Os Estados Unidos e o Canadá ainda disputam o direito de posse da Passagem Noroeste, ao passo que a Dinamarca e o Canadá reivindicam a posse da ilha Hans.
Alguns comentaristas dizem que uma nova exploração de petróleo que está a caminho irá causar mais danos ao frágil ambiente da região. Apesar da controvérsia, particularmente a Rússia e o Canadá parecem estar em uma busca agressiva por seus direitos sobre a região. A Rússia está expandindo as operações de perfuração em águas ao largo da costa da Sibéria. O Canadá está gastando vários bilhões de dólares para construir um porto marítimo debaixo das águas e colocar novos navios para rondar seu território ártico. O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, disse que "a postura do Canadá é que queremos nosso lugar na área ártica" [fonte: CanWest News Service].
Os cientistas chamam essa corrida por combustíveis fósseis e o derretimento do permafrost na Sibéria e em outras áreas de "uma bomba prestes a explodir" [fonte: Houston Chronicle]. O vasto permafrost da Sibéria continua a derreter, e agora grandes quantidades de metano, presas debaixo do gelo, podem ser liberadas. O metano é um gás de efeito estufa altamente potente, cerca de 20 vezes mais forte que o dióxido de carbono. Os cientistas temem que a liberação dessa quantidade de metano possa dar início a um tipo de círculo vicioso, em que a liberação aumenta o nível do aquecimento global, que estimula o derretimento do permafrost e resulta na liberação de mais metano [fonte: Houston Chronicle].

Um dos efeitos mais visíveis do derretimento do gelo ártico é o desprendimento de grandes pedaços de gelo de geleiras e de blocos de gelo. Em 2005, a ilha de gelo Ayles, um pedaço de gelo de 77 km2, desprendeu-se do bloco de gelo Ayles do Canadá e começou a se movimentar pelo Ártico. Algumas pessoas temeram que a ilha de gelo colidisse com uma torre de perfuração do Alasca no mar Beaufort, mas, no fim de agosto de 2007, ela ficou presa em um canal no Grande Ártico, a 480 quilômetros de seu local de origem.

Fonte: HowStuffWorks
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Um comentário:

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Inesperada Subida da Temperatura do Planeta Terra & AGUAPÉ

Para a Inesperada Subida da Temperatura do Planeta Terra o AGUAPÉ é o Recurso Natural ÚNICO de que dispomos para Reverter o Processo das Mudanças Climáticas que se encontra em AVANÇO e que poderá sofrer ACELERAÇÃO BRUSCA & ALTAMENTE DESTRUIDORA.

O AVANÇO do Processo das Mudanças Climáticas poderá se tornar Dramático & Irremediável, tornando-se IRREVERSÍVEL.

ALERTA: Nas Mudanças Climáticas poderá ser acionado a qualquer momento o Fenômeno DOMINÓ, passando a desencadear uma SÉRIE de Outros Fenômenos – UM ATRÁS DO OUTRO – que atuará sinergizando & produzindo Outros Novos Fenômenos, com isso as Mudanças Climáticas passam a crescer VERTIGINOSAMENTE e estará determinado o Início do Fim de toda Biodiversidade do Planeta Terra.

O Início do Fim de toda a Biodiversidade se dará porque Parte da Biodiversidade passará a se transformar em METANO e isso aumentará, ainda mais, a Temperatura do Planeta Terra, com isso uma Outra Parte da Biodiversidade, também, passará a se transformar em, mais, METANO e assim sucessivamente, até Destruição Irreversível de Toda Biodiversidade do Planeta Terra – essa é a Parte Final do Efeito DOMINÓ.

Não se esqueçam que os Mares & Oceanos estão sendo utilizados como o LOCAL do Depósito Final do “LIXO” da HUMANIDADE.

O tempo é muito curto, mas através do AGUAPÉ, ainda, é possível evitar o DEVASTADOR Efeito DOMINÓ, mas, toda a HUMNIDADE precisa URGENTEMENTE passar a apoiar os Trabalhos da Equipe BR do AGUAPÉ


Um Abraço Fraterno a VOCÊ & Membro / Colaborador (ou pretendente),


MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br (Com Problemas)
missao.tanizaki@gmail.com (NOVO)

Equipe BR do AGUAPÉ

TUDO POR UM BRASIL & MUNDO MELHOR