quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PiG (*) é o herói do horário político dos demos

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Não há uma mísera idéia

Não há uma mísera idéia

por Paulo Henrique Amorim


O jornal nacional abriu com o exercício de fogos de artifício de Zé Pedágio para mostrar que a polícia de São Paulo é mais eficiente que a Scotland Yard.

Para desmoralizar o Rio e transferir as Olimpíadas para Madri, o notável repórter Rodrigo Bocardi – aquele da moedinha, clique aqui para ler – fez uma reportagem em que se comprova que nos Estados Unidos é diferente: não há viciados pelas ruas, não há consumidores de cocaína ou crack que não sejam atendidos pelo governo Lula de lá.

Aliás, a rigor, só se consome cocaína e crack no Rio.

Porque para o PIG (*) não há consumo de cocaína e crack em São Paulo, e, agora se vê, nos Estados Unidos também não.

A melhor reportagem do jornal nacional foi o programa partidário dos demos.

Como os tucanos, os demos não tem uma mísera idéia na cabeça.

Os demos transformaram o PiG (*) no seu porta-voz.

Na verdade, o PiG (*) é o demo.

Como dizem os ingleses, no programa dos demos, o que é bom não é novo. E o que é novo, não é bom.

E o melhor do programa dos demos foi a notável ausência do Zé Pedágio.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Leia também:

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Fonte: Conversa Afiada

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