sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A democracia volta a Honduras. Vitória da diplomacia brasileira

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A diplomacia do Brasil salvou Zelaya e a democracia em Honduras

A diplomacia do Brasil salvou Zelaya e a democracia em Honduras

Saiu na Folhaonline (*):

Zelaya e Micheletti chegam a um acordo em Honduras
Do UOL Notícias
Em São Paulo*

Sob pressão internacional, a comissão de diálogo do presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, assinou nesta quinta-feira (sexta-feira no Brasil) um acordo com os representantes do presidente deposto, Manuel Zelaya, para dar ao Congresso a tarefa de decidir sobre a restituição do líder, destituído por um golpe militar há quatro meses.



O governo golpista de Honduras perdeu.

Perderam o PiG(**) brasileiro e o PiG (**) de Honduras.

Perdeu o Zé Pedágio, que disse que o Brasil tinha feita uma “trapalhada” em Honduras

Perderam os ministros da relações exteriores da GloboNews, embaixadores aposentados, pagos pelo contribuinte brasileiro, que vão para a televisão falar mal do Brasil.

O governo golpista de Honduras – reconhecido pelo PiG(**) brasileiro e repudiado pelo mundo inteiro – cedeu.

E vai se submeter a uma decisão do Congresso.

Ou seja, o Congresso decide sobre a sorte de Zelaya.

E as eleições presidenciais de novembro valem.

O golpe perdeu para a democracia.

E isso só foi possível porque a diplomacia brasileira deu abrigo a Zelaya e criou um fato político incontornável: o golpe tinha que ceder.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Fonte: Conversa Afiada

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