quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CUBA

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Diretora geral da OMS diz que Fidel "parece esplêndido"

por Jeff Franks, na Reuters Brasil

HAVANA (Reuters) - Fidel Castro "parece esplêndido", disse nesta quarta-feira a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, depois de se encontrar com o ex-líder cubano de 83 anos, que deixou a Presidência no ano passado devido a um problema de saúde.

Chan disse que conversou com Fidel por mais de duas horas na terça-feira, e que ele exibiu um conhecimento "realmente impressionante" de questões relacionadas ao sistema de saúde, e parecia em boas condições físicas.

"Sou médica, entendo a importância da confidencialidade, mas tenho que dizer que ele pareceu esplêndido", disse Chan durante uma coletiva de imprensa em Havana.

Quando a reunião acabou, "fiquei humilde. Ele me acompanhou até a porta --foi uma grande distância, (ele estava) muito forte", disse sobre a condição física de Fidel.

O ex-líder cubano não é visto em público, com exceção de imagens de TV e fotografias, desde julho de 2006, quando foi submetido a uma cirurgia no intestino. Em fevereiro de 2008, ele deixou a Presidência depois de 49 anos, citando razões de saúde, e foi substituído por seu irmão mais novo, Raúl Castro, de 78 anos.

Fidel ainda recebe líderes de outros países e escreve colunas, frequentemente sobre questões internacionais, para a mídia cubana.

Chan disse que visitou instalações médicas cubanas e ficou impressionada com o sistema de saúde na ilha, que é gratuito para todos os cubanos.

Citando os fortes indicadores de saúde da ilha, como expectativa de vida e mortalidade infantil, ela disse: "em um país com esse nível de desenvolvimento econômico, ser capaz de alcançar esses índices muito bons de saúde não é fácil".

Cuba, ela disse, "tem a visão certa e está na direção certa. A saúde é uma política estatal e a saúde é vista como um direito do povo".

O sistema de saúde cubano é elogiado por suas medidas preventivas e cuidados básicos, mas também sofre de problemas como falta de remédios e equipamento e instalações precárias.

Fonte: Vi o Mundo

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