Artigo de Flavio Brando, presidente da Comissão Especial sobre Precatórios da OAB, na Pág.7 de O Globo de hoje trata do “o trator do calote público”.
Os precatórios são dívidas públicas e os maiores credores são os velhinhos.
O governo federal pagou todas as dívidas.
Os maiores devedores são os estados e municípios.
E os maiores devedores são o Zé Pedágio e o seu poste, Gilberto Kassab (ou José Kassab, segundo Claudia Leite no Teleton.)
Corre na Câmara uma proposta de mudança da Constituição de autoria de um polêmico, para dizer pouco, deputado: Eduardo Cunha, do PMDB do Rio.
A mudança constitucional da proposta prevê que Zé Pedágio e Kassab consigam o prazo de 15 anos para pagar os precatórios.
Enquanto isso, e depois que os velhinhos todos tiverem morrido, Zé Pedágio e Kassab poderão aliviar a sua contabilidade dessa dívida e gastar o dinheiro na próxima eleição.
O assunto é muito mais complexo do que isso.
Mas, no fundo, é apenas isso: dar o calote e encher os governantes de dinheiro.
É óbvio que o PiG(*) omite essa discussão.
Primeiro, porque não entende nada do assunto.
Segundo, porque quando começa a entender percebe a mão de gato de Zé Pedágio e Kassab.
O PiG(*) se estrebuchou, quando o Globo inventou que o Governo ia dar o calote nas devoluções do Imposto de Renda.
Sobre o calote dos velhinhos e dos precatórios, o PiG(*) faz um silêncio de túmulo.
Por causa da dívida gigantesca por causa dos precatórios, uma agência americana de análise de risco rebaixou a nota do Estado de São Paulo.
Zé Pedágio reagiu como se a agência de risco fosse uma sucursal da Camorra.
Ele é assim.
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Fonte: Conversa Afiada::
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