por Guilherme Scalzilli
O Nobel da Paz para Barack Obama é uma brincadeira de mau gosto. Nada muito destoante dos condecorados anteriores, com a diferença de que o estadunidense nem precisou fingir que trabalhava para “fortalecer a diplomacia internacional e cooperação entre os povos” – primeiro porque não teve tempo e segundo porque não quis.Ele é responsável pela sobrevivência de um campo de concentração e duas guerras injustificáveis, espalhou bases militares na América Latina e silencia perante um golpe de Estado a poucas horas de Miami.
Mas o comitê sueco quis enfraquecer o reacionarismo obtuso dos adversários do presidente. Aproveitou o grande marco histórico de sua vitória para lhe estender um salvo-conduto ainda mais duradouro e temerário que o já concedido pela provinciana imprensa mundial.
Dylan-Lá
Bob Dylan, descubro estupefato, concorre quase todo ano ao prêmio de literatura. Sua nova indicação, com apoios importantes, anuncia que a homenagem pode voltar a considerar apenas a importância da obra, não contingências político-biográficas. É só o velho bardo resistir mais alguns anos; o churrasco está marcado.
Fonte: Blog do Guilherme Scalzilli
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