sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lula chama Globo na chincha. E Globo começa a ir à Confecom

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Na foto, jovens brasileiros se dedicam à leitura do PiG

Na foto, jovens brasileiros se dedicam à leitura do PiG


O Conversa Afiada já tratou da discussão sobre a “Ley de Medios” na Argentina e o papel independente do Ministro da Comunicação, também conhecido como Hélio Globo.

Clique aqui para ler

O Conversa Afiada tem informação de que o Presidente Lula esteve numa solenidade em que encontrou a alta cúpula das Organizações (?) Globo e chamou a Globo na chincha: que história é essa de vocês não irem à Confecom ?

Confecom é uma Conferência de Comunicação, marcada para dezembro, que pode vir a ser a semente de uma “Ley de Medios” no Brasil.

Como se sabe, antes de morrer, Sergio Motta deixou uma “Lei de Comunicação de Massa” para Fernando Henrique e disse: não se apequene.

E ele se apequenou.

E sumiu com a Lei.

A Globo começou a dizer que não vai à Confecom.

Já tinha um compromisso à mesma hora.

Mas, vai desmarcar o compromisso e aparecer na Confecom.

Agora, o independente Ministro das Comunicações diz que as empresas de telefonia também não querem ir.

Clique aqui para ler na respeitada publicação Teletime

O Ministro independente também se rebelou contra a intenção do Governo Lula de meter a mão na infra-estrutura de banda larga, mesmo se as empresas de telefonia não quiserem acompanhar.

Clique aqui para ver que o Conversa Afiada já tratou da matéria

Virgílio Freire: Estadão é contra inclusão digital do governo Lula

Lula resolve meter a mão na banda larga. Pobre, preto e p … também vão ter acesso

Governo Lula decide tomar conta e instalar a banda larga no país inteiro. O fim do PiG(*) está próximo.

O que o Governo quer sobre telecomunicações, banda larga? Quem manda?

Lula quer banda larga no interior até 2014.
Bye-bye PiG (*)

Apagão atinge banda larga 3G

Deputado tucano pede intervenção da Anatel na Telefônica

Por que a telefonia de São Paulo apaga. Vamos comprá-la de volta

O Ministro independente é contra.

Ele quer que as empresas de telefonia participem.

É uma batalha perdida.

Ou as empresas de telefonia dançam o minueto do Governo, ou dançam.

E o Ministro independente não toca nenhum instrumento na banda.

Ou melhor, toca o bumbo.

Faz barulho para chamar a atenção da platéia (as teles).

Mas não decide.

O que no Governo Lula quer fazer é simples.

O Governo não pode deixar de usar um ativo valioso, que está disponível, lá embaixo, pronto para ser usado por milhões de brasileiros que querem ter acesso à banda larga (para apressar a morte do PiG (*)) .

É o ativo da rede de fibras óticas da Eletronet, uma subsidiária falida de Eletrobrás.

A Eletronet é um dos retumbantes fiascos da privatização do Farol de Alexandria.

Era uma subsidiária da Eletrobrás com o ativo das fibras óticas a explorar e conseguiu quebrar.

Com a recuperação da Eletronet e mais a rede da Petrobrás, o Governo Lula vai agarrar a oportunidade de montar a maior rede de banda larga do mundo.

Imagine, amigo navegante, uma empresa de satélite.

Ela botou os satélites no espaço, mas quebrou.

Só que os satélites estão lá, em órbita.

Teria que ser encontrada uma fórmula de usar o satélite, não é isso ?

A Eletronet quebrou, mas a fibra ótica permanece intacta.

As telefônicas – tão amigas do Ministro independente – só querem levar banda larga a mercados que dão dinheiro.

Essa história de levar banda larga onde está o pobre não é com elas.

Se o governo entra nesse mercado, vai fazer concorrência às teles, vai conhecer os custos dessa brincadeira, e vai poder chamar as teles para uma conversinha.

Não na presença do Ministro independente, é claro, que pode ficar sem graça.

O buzilis da questão é esse.

A banda larga vai sair do jeito que o Governo quer.

Se as teles quiserem aderir, muito bem.

Senão, dançam.

O minueto do Ministro independente, marcado a bumbo, não leva a nada.

É carta fora do baralho.

Paulo Henrique Amorim

(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Fonte: Conversa Afiada

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