quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Universalização da banda larga é com dinheiro do Estado. No mundo inteiro

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O independente ministro Helio Costa tem pavor de canguru

O independente ministro Helio Costa tem pavor de canguru


Universalização da banda larga é com dinheiro do Estado. No mundo inteiro

por Paulo Henrique Amorim


A respeitada revista Teletime de outubro publica, na página 22, artigo do excelente Samuel Possebon sobre experiências internacionais para universalizar o acesso à banda larga:

“Modelo canguru – Austrália é o país que deu o maior salto para universalizar a banda larga. Plano envolve uma estatal e investimentos equivalentes a R$ 65 bilhões”.

O Governo Lula já tomou a decisão de meter a mão na universalização da banda larga, através da rede de infra-estrutura da Eletronet (além da infra-estrutura da Petrobrás).

Clique aqui para ler o que o Conversa Afiada já publicou sobre o assunto, a partir de reportagem da Teletime, na internet

Possebon demonstra que quase duas dezenas de países desenvolvem, neste momento, programas de universalização da banda larga.

“O que se percebe é um movimento em que a atuação estatal ganha força, seja como operador, ou investidor na implantação das políticas”.

O exemplo mais eloquente é o da Coréia do Sul, em que o Governo investiu US$ 3 bilhões, no ano 2000, para financiar empresas e, hoje, 95% dos lares estão cobertos por banda larga.

Possebon mostra ainda que, no momento, a experiência mais significativa é da Austrália, em que o Governo pretende criar uma rede nacional de banda larga com uma empresa estatal que vai induzir investimentos equivalentes a R$ 65 bilhões.

Aqui no Brasil, como se sabe – clique aqui para ler no Conversa Afiada – o independente Ministro das Comunicações, Helio Costa, parece especialmente inclinado a concordar com os pleitos das operadoras privadas de telefonia.

Clique aqui para ler

As telefônicas querem evitar a entrada do Governo no negócio (para não sofrer concorrência).

E, se elas próprias tiverem que entrar, converter a “universalização” ao “universo” dos mercados ricos.

E deixar os pobres nas costas do Governo.

E elas e o independente Ministro acham que ninguém percebe.

Nem o Possebon …


Fonte: Conversa Afiada

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