quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O que realmente mata a oposição

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A reportagem abaixo, da Folha Online, revela o grande trunfo das candidaturas governistas na eleição presidencial de 2010 e também a principal dificuldade da oposição neste mesmo pleito. Ao que tudo indica e se nenhum novo cataclisma acontecer, o próximo ano será de forte crescimento econômico no Brasil. Já tem analista falando em uma taxa de 7%, o que seria espetacular. Mesmo uma taxa de 4% já seria absurdamente boa, tendo em vista o que está acontecendo nos países vizinhos, na Europa e nos Estados Unidos. Com a economia bombando, vai ser muito difícil para José Serra e seus miquinhos amestrados conseguirem articular um discurso de teor oposicionista contra a gestão Lula. No frigir dos ovos, o único discurso possível para Serra será, de novo, o neoudenismo que caracterizou a campanha de Alckmin em 2006. Ou a campanha amorfa que o levou ao Palácio dos Bandeirantes, embora qualquer estudante de ciência política saiba que não dá para comparar uma eleição presidencial com uma regional. Ou seja, só resta mesmo a Serra torcer para que outro terremoto atinja a economia norte-americana e arrase de verdade os fundamentos do crescimento brasileiro, que são hoje mais sólidos do que nunca. Eu que restou à oposição: torcer pelo “quanto pior, melhor”.

Investimento deve crescer com mais força em 2010, diz CNI

por LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

O gerente-executivo de Política Econômica da CNI (Confederação Nacional da Indústria) disse nesta quarta-feira que os níveis de investimento da indústria deverão voltar a crescer com mais força em 2010. Segundo ele, ainda há ociosidade no parque industrial brasileiro, o que deve fazer com que os investimentos sejam maiores apenas no próximo ano.

"Do ponto de vista da política econômica, evidentemente, o desejo é que [o investimento] apareça. Agora eles vão surgir setor a setor, dependendo das condições de cada um", afirmou.

No mês passado, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, cobrou dos empresários que voltem a investir.

Segundo dados divulgados hoje pela CNI, a utilização da capacidade instalada em agosto ficou em 80,1%, contra 79,9% em julho. No ano passado, o parque industrial brasileiro utilizava 82,7% de sua capacidade em agosto.

Horas trabalhadas

Branco chamou a atenção para o fato de o número de horas trabalhadas ainda não ter alcançado a mesma recuperação apresentada pelos níveis de emprego. Em agosto, o número de horas trabalhadas caiu 0,2% em relação a julho e 9,9% em relação ao mesmo mês de 2008.

Já o emprego industrial cresceu 0,7%, continuando em queda (3,6%) na comparação anual.

"Os indicadores de horas trabalhadas não mostram ainda recuperação. É um dado que precisa ser mais bem avaliado, talvez seja reflexo do ajuste no mercado de trabalho por parte das empresas, que buscaram ser mais eficientes por conta da crise", completou.

Fonte: Blog Entrelinhas, do
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