quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Nem a Miriam Leitão aguenta mais o presidente da Vale

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Agnelli, vai pedir ajuda à Miriam ...

Agnelli, vai pedir ajuda à Miriam ...


por Paulo Henrique Amorim

Na colona (*) de hoje no Globo, a urubóloga Miriam Leitão rifa o presidente da Vale, Roger Agnelli.

É um mau sinal para o Agnelli.

Miriam fazia parte do côro dos colonistas (*) do PiG (**) que elevaram Agnelli ao Panteão do Neo-Capitalismo, ao lado de John D. Rockfeller, Warren Buffett e John Ford.

Agnelli era uma cruza de Brad Pitt com Margaret Thatcher.

Um gênio (da auto-promoção …).

Agnelli devolveu a Vale às trevas das minas de ferro, tal qual os meus antepassados portugueses fizeram com as riquezas mineiras do Brasil.

Foi incapaz de “agregar” um tostão de valor ao minério de ferro.

O business plan dele sempre foi:

1) Valorizar-se profissionalmente;

2) Conseguir lucros já, a curto prazo, para os acionistas privados que o colocaram lá;

3) mandar o interesse nacional às favas.

Agora, a Miriam descobriu que o Agnelli tem lá os seus defeitos.

Ela ficou chateada, porque, no meio do tiroteio contra a Vale, em lugar de falar aos acionistas (ao dar uma entrevista a ela …), o Agnelli foi a Brasília pedir a bênção ao presidente Lula e o presidente Lula – que quer vê-lo pelas costas – mandou ele procurar a Miriam …

Em tempo: agora, o Agnelli virou o barata avoa. Todo mundo bate no Agnelli, especialmente, porque o Eike Batista, um notável vendedor de espuma, quer comprar a Vale pelos jornais, no grito. O Conversa Afiada lembra a seus fiéis amigos navegantes que batia no Agnelli quando todo mundo idolatrava o Agnelli. O Conversa Afiada foi o primeiro a dizer que o Agnelli gastava mais tempo do que a Daniela Cicarelli diante das câmeras, em vez de dirigir a Vale. Agora, todo mundo bate nele. O Conversa Afiada gostaria de invocar a primazia …



(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Fonte: Conversa Afiada

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