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por Luiz Carlos Azenha
Militares de pijama - e seus bajuladores na mídia - estão fazendo o velho jogo a que estavam acostumados quando tratavam a sociedade civil brasileira como uma extensão do quartel: a intimidação.
Essa gente submeteu o Brasil a mais de 20 anos de ditadura militar. Cassaram políticos. Fecharam o Congresso. Censuraram a imprensa. Desviaram rios de dinheiro e enterraram outro tanto em projetos megalomaníacos. Violaram os direitos humanos, prenderam jornalistas, "desapareceram" e torturaram.
Hoje fazem pose de "democratas", como se tivessem de fato "protegido" o Brasil de alguma coisa, quando na verdade afundaram o Brasil em mais de duas décadas de escuridão. É essa a "democracia" que pretendem? Oportunistas agora se escoram em ex-torturadores em defesa da "democracia".
Quem viveu sob a ditadura militar, no Brasil, tem a obrigação de abrir os olhos dos mais jovens. Leiam sobre o período. Investiguem. Busquem informações. O Brasil "paraíso" dos anos 70 só existe na cabeça dos militares e dos oportunistas que, sem chance de chegar ao poder via eleições, hoje pagam lip service para a democracia, quando tudo o que querem é defender seus próprios privilégios.
A tortura não é aceitável em qualquer circunstância, seja oficialmente autorizada pelo governo dos Estados Unidos, de Cuba ou da China.
O dia em que aceitarmos o uso da tortura por um agente do estado teremos abraçado a barbárie.
Lugar de torturador é na cadeia.
Fonte: Vi o Mundo
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